Homem que fala como mulher, livre-me Deus dele.
Expressa desprezo por homens cujo modo de falar é considerado ‘feminino’; serve para censurar desvios dos estereótipos de género.
Versão neutra
Pessoa que fala de forma considerada estereotipada é alvo de críticas.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
A origem exacta é incerta; trata‑se de um ditado popular enraizado em normas sociais tradicionais que associavam modos de falar a expectativas de género. - É apropriado usar esta expressão hoje em dia?
Não é recomendado. A expressão é potencialmente ofensiva e reproduz estereótipos de género; é preferível evitar‑la ou substituí‑la por críticas não discriminatórias. - Como dizer o mesmo sem ser ofensivo?
Focalize‑se no comportamento específico que quer criticar (por exemplo, 'não gosto desse tom' ou 'prefiro um discurso mais objetivo') sem vincular a crítica ao género da pessoa.
Notas de uso
- É uma expressão pejorativa e carregada de estereótipos de género.
- Aparece sobretudo em registos coloquiais e informais; pode ser usada de forma jocosa entre conhecidos, mas facilmente ofende.
- Em contextos contemporâneos e formais, o seu uso não é recomendado devido ao potencial discriminatório.
- Pode implicar homofobia ou transfobia quando aplicada a expressões de identidade de género e orientação.
Exemplos
- Durante a conversa no café, alguém disse: «Homem que fala como mulher, livre‑me Deus dele», quando se riu do tom de voz de um conhecido — remark claramente depreciativo.
- Hoje em dia, muitos evitam usar essa expressão porque a consideram ofensiva; em vez disso pode‑se criticar um comentário sem recorrer a estereótipos de género.
Variações Sinónimos
- Homem que fala feito mulher, não presta.
- Homem que fala como mulher não é homem.
- Homem que fala assim, Deus me livre.
Relacionados
- Quem fala demais dá bom dia a cavalo.
- Quem fala muito, erra muito.
- Diz‑me como falas, dir‑te‑ei quem és.
Contrapontos
- A frase reforça estereótipos de género e limita a liberdade de expressão e identidade das pessoas.
- Usá‑la pode contribuir para discriminação contra homens com voz ou comportamento percebidos como não‑normativos, bem como contra pessoas trans e não‑binárias.
- Críticas ao modo de falar podem ser feitas de forma não discriminatória, focando no conteúdo e no contexto em vez do género.
Equivalentes
- inglês
Man who speaks like a woman, God spare me from him. - espanhol
Hombre que habla como mujer, líbrame Dios de él. - francês
Homme qui parle comme une femme, Dieu m'en garde.