Isso não é nada comparado com a eternidade.

Relativiza um problema ou evento presente, afirmando que é insignificante face à duração infinita ou à perspetiva eterna.

Versão neutra

Isto é insignificante em comparação com a eternidade.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em situações de consolo ou reflexão filosófica/espiritual, quando se pretende colocar um evento presente numa perspetiva de longa duração ou valor eterno.
Pode este provérbio ser ofensivo?
Sim, se usado para minimizar dores, perdas ou problemas concretos que exigem atenção. O tom e o contexto determinam se é reconfortante ou insensível.
Tem origem religiosa?
Embora a origem exacta seja desconhecida, a ideia de relativizar o temporal face ao eterno aparece com frequência em textos religiosos (por exemplo, cristãos) e em filosofia, o que explica a associação.

Usa‑se para consolar alguém perante sofrimento, perdas ou dificuldades, enfatizando a transitoriedade do presente.
Empregue em contextos religiosos, espirituais ou filosóficos; também pode aparecer em discurso poético.
Pode soar hiperbólica ou insensível se usada para desvalorizar preocupações práticas ou emoções legítimas.
Não é uma justificação para negligência de obrigações imediatas (cuidados médicos, legais, financeiros, etc.).

Depois de perder o emprego, ela disse que, apesar da dor, aquilo não era nada comparado com a eternidade e procurou sentido em valores mais duradouros.
Num debate sobre pequenas desavenças familiares, o avô comentou que aquilo era apenas um instante perante a eternidade, pedindo reconciliação em vez de rixas longas.

Pode minimizar o sofrimento actual e afastar a ajuda prática necessária.
Risco de justificar passividade ou fatalismo perante injustiças que precisam de ação imediata.
Num contexto secular, a noção de 'eternidade' pode não ter significado, tornando a expressão menos persuasiva.