Locomotiva de primeira não sai da linha

Locomotiva de primeira não sai da linha.

Coisas ou pessoas de qualidade/posição elevada mantêm-se no caminho reconhecido; prudência e consistência sobre alterações desnecessárias.

Versão neutra

Algo ou alguém que tem bom desempenho não deve ser alterado ou desviado do método que funciona.

Qual é o sentido principal deste provérbio?
Expressa a ideia de que algo que funciona bem não deve ser alterado; valoriza-se a estabilidade e a fiabilidade.
Em que situações é apropriado usar este provérbio?
Ao defender a manutenção de práticas, equipamentos ou pessoas que demonstraram eficácia; também ao alertar contra mudanças impulsivas.
O provérbio pode ser usado como crítica?
Sim. Dependendo do contexto, pode sugerir conservadorismo excessivo ou recusa em aceitar inovação.

Usa‑se para elogiar estabilidade, competência ou para aconselhar a não mudar algo que funciona.
Tom conservador: pode ser interpretado como resistência à inovação ou crítica velada a comportamentos arriscados.
Aparece em contextos profissionais, familiares ou sociais onde se valoriza experiência e fiabilidade.
Registo: proverbial e coloquial; não é formalmente técnico nem literal.

Depois de anos a obter resultados positivos, o treinador manteve a mesma estratégia: 'Locomotiva de primeira não sai da linha.'
O departamento recusou mudanças radicais na gestão porque a equipa estava a produzir bem; em tom de aviso disseram que 'locomotiva de primeira não sai da linha'.
Quando lhe sugeriram experimentar um novo sistema, ela respondeu que preferia manter o procedimento consolidado — às vezes uma locomotiva de primeira não sai da linha.
Na reunião, o diretor lembrou que, com resultados consistentes, não convém alterar processos com frequência: 'não se mexe em equipa que ganha' e, como se costuma dizer, 'locomotiva de primeira não sai da linha'.

Situações de mudança necessária: inovação pode exigir sair da 'linha' para melhorar ou adaptar‑se.
Quando o método consolidado deixa de ser eficaz, manter‑se pode causar estagnação.
Em contextos criativos ou de crise, arriscar e experimentar pode trazer benefícios maiores do que conservar o estado actual.