Maio pardo e ventoso faz o ano formoso.

Um mês de maio cinzento (pardo) e ventoso é visto como prenúncio de um ano agrícola favorável, com boas colheitas.

Versão neutra

Um maio cinzento e ventoso anuncia um ano agrícola bom.

O que significa 'pardo' neste provérbio?
'Pardo' refere-se a um tom cinzento ou acinzentado do céu — ou seja, um mês nublado e possivelmente chuvoso, não ao castanho do solo.
Este provérbio é cientificamente fiável?
É uma observação da sabedoria popular: há correlações históricas entre precipitação primaveril e rendimento de algumas culturas, mas não é uma prova científica universal. Resultados variam com a cultura, solo e práticas agrícolas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao comentar o tempo de maio em contextos rurais ou culturais, ou figurativamente para expressar que um começo aparentemente mau pode trazer bons resultados.
É um provérbio usado em todo o país?
É conhecido em Portugal, sobretudo em zonas agrícolas, mas a sua popularidade e forma exacta podem variar regionalmente.

Usado sobretudo em contextos rurais e agrícolas para comentar o tempo de maio e as expectativas para a temporada de cultivo.
A palavra 'pardo' aqui significa acinzentado, escuro ou nublado — não castanho; indica céu cinzento e possivelmente chuva.
É uma observação de sabedoria popular baseada em correlações históricas entre precipitação primaveril e produtividade agrícola, não uma previsão científica rigorosa.
Pode ser usada figurativamente para dizer que um início difícil ou sombrio pode anunciar melhores resultados depois.

Os agricultores comentaram que, depois de um maio pardo e ventoso, esperavam uma boa colheita de trigo — "Maio pardo e ventoso faz o ano formoso".
Quando o mês inteiro esteve nublado e com vento, a avó sorriu: «Maio pardo e ventoso faz o ano formoso», mostrando confiança nas ervas e sementeiras.

Condições favoráveis dependem do tipo de cultura: um maio demasiado húmido pode favorecer doenças fúngicas em algumas plantas.
Mudanças climáticas tornaram menos previsíveis as antigas correlações entre um mês e a produtividade anual.
Tratar o provérbio como regra absoluta ignora práticas agrícolas modernas (irrigação, tratamentos fitossanitários) que também determinam a produção.