Mais gasto que proveito

Mais gasto que proveito.

Indica que uma ação, projecto ou decisão traz mais custos, trabalho ou prejuízo do que benefícios ou resultados úteis.

Versão neutra

Causa mais custos do que benefícios.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para indicar que, após ponderar custos e benefícios, uma acção ou solução resulta em prejuízo líquido ou pouco proveito face ao investimento feito.
É adequado em contextos formais, como relatórios técnicos?
Em contextos formais, prefira formulações neutras como 'o custo supera os benefícios' ou 'ineficiente em termos de custo-benefício'. O provérbio é mais adequado na linguagem corrente.
Como distinguir entre gasto temporário e despesa injustificada?
Considere o horizonte temporal e efeitos secundários: se os benefícios surgirão no longo prazo ou geram valor intangível, pode ser investimento; se não houver perspetiva de retorno, então é gasto que proveito.

Usado para avaliar o rácio custo/benefício de algo — por exemplo obras, compras, intervenções ou esforços pessoais.
Registo: informal a neutro; comum em linguagem oral e escrita quotidiana.
Pode expressar arrependimento, crítica prática ou conselho cauteloso.
Implica normalmente uma avaliação prática e imediata; em análises de longo prazo pode não ser aplicável sem considerar futuros ganhos.

Mandámos arranjar a máquina antiga e, no final, ficou mais gasto que proveito; era melhor tê-la substituído desde o início.
Se for preciso contratar muita assistência externa para gerir o projecto, corre-se o risco de ficar mais gasto que proveito.
Pagar taxas elevadas por um serviço que raramente se usa resulta em mais gasto que proveito para a família.
A decoração foi tão dispendiosa que o valor acrescentado à casa não compensou — ficou mais gasto que proveito.

Algumas intervenções exigem um custo inicial elevado que só compensa a longo prazo (ex.: isolamento térmico, formação especializada).
Em situações estratégicas, aceitar um custo imediato pode tornar-se proveitoso por ganhos futuros não imediatos.
Avaliações diferentes de risco e horizonte temporal podem levar a conclusões opostas — o que parece 'mais gasto que proveito' para uns pode ser investimento para outros.