Mais vale sê‑lo que parecê‑lo.

Mais vale sê-lo que parecê-lo.

É preferível ser genuinamente algo do que apenas dar a aparência de o ser.

Versão neutra

É melhor ser algo de facto do que apenas parecer sê‑lo.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer enfatizar a importância da autenticidade ou criticar atitudes que privilegiam a aparência em detrimento da substância — por exemplo, em ética profissional, educação e relações pessoais.
O provérbio é formal ou informal?
É de uso geral: aceita tanto em linguagem corrente como em textos mais formais que tratem de valores ou princípios.
Exitem excepções ao ditado?
Sim. Em contextos onde a imagem tem impacto prático (negócios, política, primeiras impressões) a aparência pode ser necessária para abrir portas e depois demonstrar substância.
Qual a origem histórica?
A ideia provém do latim Esse quam videri (‘ser antes de parecer’) e aparece em autores clássicos; foi mais tarde fixada em várias línguas como provérbio.

Usa‑se para valorizar a autenticidade, integridade e coerência entre acções e aparência.
Registo: proverbio comum em linguagem corrente, aplicável em contextos morais, profissionais e pessoais.
Tom: geralmente admonitório ou reflexivo; não é insultuoso, mas também pode ser usado de forma crítica.
Pode servir como conselho em decisões que envolvem reputação, ética profissional ou educação.

Num candidato a emprego, mais vale sê‑lo do que parecê‑lo: experiência real conta mais do que um discurso bem ensaiado.
Na amizade, ele preferia ser fiel em actos pequenos; mais vale sê‑lo que parecê‑lo, dizia sempre.
A empresa investiu em formação e práticas reais de qualidade porque acreditava que mais valia sê‑la do que parecê‑la.

Em certas situações (marketing, primeiras impressões, diplomacia) a aparência é estratégica e pode ter efeitos práticos imediatos.
Nem sempre é possível revelar capacidades sem antes demonstrar uma imagem adequada; por isso, aparência e substância podem andar juntas.
Aplicar o provérbio de forma rígida pode ignorar desigualdades de oportunidades: algumas pessoas precisam primeiro de aparentar competência para obter hipóteses de a demonstrar.