Mais vale um que saiba mandar, do que cem a trabalhar.

Valoriza a liderança eficaz e a coordenação: um líder competente é mais útil do que muitas pessoas a trabalhar sem direção.

Versão neutra

Vale mais um líder competente do que cem trabalhadores sem coordenação.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer enfatizar que liderança, organização e decisão são cruciais para o sucesso de uma tarefa ou projecto, especialmente onde a coordenação é determinante.
O provérbio defende autoritarismo?
Não necessariamente. Tradicionalmente valoriza hierarquia, mas numa leitura contemporânea sublinha a importância de liderança competente e de quem sabe coordenar, não o abuso de poder.
Serve para todas as situações de trabalho?
Não. Em tarefas repetitivas ou muito padronizadas, muitas mãos bem organizadas podem ser mais eficazes; o provérbio aplica-se sobretudo a contextos que exigem orientação estratégica.
Qual é a mensagem prática?
Investir em liderança, formação de coordenadores e planos claros costuma trazer melhores resultados do que aumentar apenas o número de trabalhadores sem organização.

Usa-se para sublinhar a importância de quem organiza, planeia e toma decisões.
Aplica-se em contextos de gestão, projectos, equipas e operações que exigem coordenação.
Pode soar conservador ou hierárquico; hoje é frequentemente interpretado como defesa de liderança competente, não de autoritarismo.
Não implica que o trabalho colectivo não seja importante; realça antes a necessidade de orientação e estratégia.

Numa emergência, mais vale um que saiba mandar do que cem a trabalhar sem plano — a organização salva vidas.
Ao montar a equipa, percebemos que o problema não era falta de esforço, mas ausência de liderança: mais vale um que saiba mandar do que cem a trabalhar.

Mais vale prevenir do que remediar (fala de antecipação e planeamento).
Muitos cozinheiros estragam o caldo (alerta para excesso de intervenientes sem coordenação).

Situações em que trabalho colectivo e bem coordenado (sem líder forte) é preferível: por exemplo, tarefas muito operacionais com processos padronizados.
Risco de má interpretação: pode justificar liderança autoritária se usado sem critério.
Liderança incompetente pode ser pior do que muitas pessoas bem organizadas; o provérbio assume liderança qualificada.