Mais vale uma testemunha de vista que dez de ouvido

Mais vale uma testemunha de vista que dez de ouvido.

Prefere-se a prova direta (ver ou testemunhar com os próprios olhos) a relatos de segunda mão.

Versão neutra

É preferível uma testemunha presencial a muitas informações transmitidas por terceiros.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o quando quiser sublinhar a importância de confirmar factos por observação direta em vez de confiar apenas em rumores ou relatos indiretos.
Significa que nunca devemos acreditar no que nos dizem?
Não. Indica preferência por verificação direta, mas aceita que relatos de terceiros podem ser úteis, sobretudo se corroborados por várias fontes ou documentação.
É uma máxima válida em contexto jurídico?
Valoriza‑se o testemunho presencial, porém os sistemas jurídicos conhecem as limitações da memória humana e ponderam outras provas (documentos, perícias, registos eletrónicos).

Usa-se para enfatizar a importância da verificação direta perante rumores ou relatos não confirmados.
Aplicável em contextos judiciais, profissionais e do dia a dia: inspeções, averiguações e tomada de decisões.
Não garante infalibilidade: a expressão valoriza a observação ocular, mas essa também pode falhar ou ser enviesada.
Em contexto moderno, pode estender‑se a outros meios de prova direta, como gravações, fotografias ou documentos oficiais.

Antes de responder às acusações, o gerente pediu para ver as imagens da câmara porque mais vale uma testemunha de vista que dez de ouvido.
Quando surgiram boatos sobre a qualidade do produto, os inspetores foram ao local avaliar pessoalmente: mais vale ver com os próprios olhos.

Testemunho ocular pode ser impreciso ou influenciado por memória e interpretação; várias testemunhas concordantes podem ser mais fiáveis do que uma única visão.
Relatos de segunda mão, quando bem documentados e corroborados, podem oferecer contexto ou provas adicionais que uma única observação não fornece.
Com tecnologia (vídeo, registos) a prova documental pode ser mais fiável do que a lembrança humana.