Mão de mestre não suja pincel

Mão de mestre não suja pincel.

Uma pessoa experiente executa uma tarefa com tal perícia que evita manchas, erros ou sinais de descuido.

Versão neutra

Quem é perito executa o trabalho sem deixar vestígios de descuido.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que a habilidade e a experiência permitem executar uma tarefa com cuidado e sem provocar estragos ou sinais de descuido.
Posso usar este provérbio de forma irónica?
Sim. É comum usá‑lo sarcasticamente quando alguém se gaba de competência e o resultado não corresponde às expectativas.
Tem origem conhecida?
Não há registo documental claro: trata‑se de um ditado de origem popular, transmitido oralmente.
É apropriado para ambientes formais?
Sim, quando utilizado para elogiar perícia técnica ou profissional. Evite em contextos onde possa soar arrogante ou desdenhoso.

Usa-se para elogiar perícia, cuidado e eficiência na execução de um trabalho.
Pode ser aplicado de forma literal (artesanato, pintura) ou metafórica (cirurgia, programação, gestão).
Por vezes usado ironicamente quando alguém se gaba de habilidade ou quando o resultado é, afinal, imperfeito.

O restaurador trabalhou com uma calma impressionante — mão de mestre, não sujou o pincel e o quadro ficou como novo.
Na operação, o cirurgião mostrou grande destreza; os colegas comentaram: 'mão de mestre não suja pincel'.
Quando se trata de resolver bugs, o João é assim: mão de mestre não suja pincel — encontra a causa e corrige sem deixar rasto.

Mesmo um especialista pode errar; a perícia reduz, mas não elimina totalmente a possibilidade de falhas.
Algumas tarefas inevitavelmente deixam marcas ou resíduos, independentemente da habilidade.
O provérbio pode ser usado de forma arrogante para justificar exclusividade ou desprezo por quem está a aprender.