Adverte que, mesmo em lugares que parecem privados, alguém pode ver ou ouvir — recomenda cautela nas palavras e ações.
Versão neutra
Mesmo em lugares aparentemente privados, alguém pode ver ou ouvir; recomenda-se prudência.
Faqs
O que significa este provérbio? Significa que, mesmo onde parece haver privacidade, alguém pode ver ou ouvir o que se diz ou faz, pelo que se deve ter cuidado.
Quando devo usar esta expressão? Usa-se para advertir outra pessoa antes de falar ou agir de forma arriscada ou secreta, ou para justificar cautela.
É uma afirmação literal? Pode ser literal (há pessoas, aparelhos ou vizinhos que escutam) ou figurada, referindo-se à possibilidade de rumores e exposição involuntária.
Notas de uso
Usado para alertar sobre a falta de privacidade e a possibilidade de ser observado ou ouvido.
Registo coloquial; comum em contextos informais e conversas familiares ou entre amigos.
Emprega-se antes de tomar decisões que envolvem segredos ou comportamentos comprometedores.
Pode ser invocado de forma literal (há espreitas, câmaras, vizinhos) ou figurada (rumores, fofocas).
Em contexto moderno aplica-se também a redes sociais e comunicações digitais.
Exemplos
Antes de falar mal do chefe ao telefone em casa, lembra-te: mato tem olho, parede tem ouvido — fala baixo ou não comentes.
Se planeiam aquela festa surpresa, tratem tudo com cuidado; mato tem olho, parede tem ouvido, e a surpresa pode estragar-se.
Variações Sinónimos
Paredes têm ouvidos.
As paredes ouvem.
O mato também tem olhos.
Não há segredo que não se saiba.
Relacionados
Quem conta um segredo, perde o segredo.
Cuidado com as palavras.
Mais vale prevenir do que remediar.
Contrapontos
Nem sempre há alguém a escutar — advertência pode ser exagerada ou levar à desconfiança excessiva.
A confiança mútua diminui a necessidade de silêncio permanente.
Promover a transparência em relações saudáveis pode ser preferível ao sigilo constante.