Mudança de tempo, bordão de néscios.

Quando as circunstâncias mudam, os tolos mantêm-se agarrados a soluções ou hábitos antigos e ineficazes.

Versão neutra

Quando as circunstâncias mudam, quem não sabe adapta‑se com os mesmos velhos recursos.

O que significa 'bordão' neste provérbio?
'Bordão' refere‑se originalmente a um bastão ou apoio; aqui é metafórico, indicando um recurso ou hábito a que se recorre por preguiça ou falta de julgamento.
O provérbio é ofensivo?
Pode ser interpretado como pejorativo, porque chama 'néscios' aos alvores do comentário. Use‑o com cuidado em contextos formais ou quando se fala diretamente de alguém.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer criticar atitudes repetitivas e pouco eficazes perante mudanças — por exemplo, resistência a inovação, incapacidade de adaptar estratégias ou uso de soluções anacrónicas.

Usa-se para criticar quem reage a novidades ou dificuldades com respostas repetitivas e previsíveis.
Registo: coloquial; pode soar pejorativo se dirigido a uma pessoa em específico.
Aplica-se tanto a contextos sociais e políticos como a situações pessoais (trabalho, costumes, tecnologias).
O termo 'bordão' refere‑se metaforicamente a um apoio antigo e pouco eficaz; 'néscio' significa pessoa ignorante ou tola.

Na reunião sobre a digitalização da empresa, lembraram‑se do provérbio: mudança de tempo, bordão de néscios — os que resistem propuseram as mesmas soluções de sempre.
Quando a crise chegou, muitos reapareceram com os mesmos conselhos inúteis; mudança de tempo, bordão de néscios, pensei eu.
Os políticos continuaram a prometer medidas antigas para problemas novos; é um claro caso de mudança de tempo, bordão de néscios.

Mudança de tempo, proveito de sábios — os prudentes adaptam‑se às novas condições.
Aqueles que mudam com as circunstâncias mostram sabedoria, não fraqueza.
Inovar perante a mudança é sinal de inteligência, não de instabilidade.