Mulher feia é casta por natureza

Mulher feia é casta por natureza.

Afirma, de forma estereotipada, que mulheres consideradas pouco atraentes seriam naturalmente castas ou sexualmente desinteressadas.

Versão neutra

A percepção da aparência influencia julgamentos sobre a vida privada das pessoas.

Qual é a origem deste provérbio?
A origem é incerta: trata-se de um ditado popular que circulou oralmente em contextos culturais tradicionais e não tem autoria ou fonte documental clara.
É aceitável usar este provérbio hoje em dia?
Não é aconselhável. A expressão perpetua estereótipos sexistas e depreciação baseada na aparência, podendo causar ofensa.
Que danos pode causar a utilização deste provérbio?
Consolida preconceitos, justifica discriminação contra mulheres e reforça a ideia de que o valor moral depende da aparência física.
Como responder se alguém usar este provérbio numa conversa?
Pode-se apontar o carácter generalizador e ofensivo da frase, explicar porque é sexista e propor uma formulação neutra que discuta perceções sem insulto.

Expressão pejorativa e baseada em julgamentos de aparência física.
Usada historicamente para justificar preconceitos contra mulheres ou para explicar (ou negar) comportamentos sexuais com base na aparência.
Em contexto contemporâneo é considerada ofensiva e sexista; deve ser evitada em discurso público.
Quando citada, é frequentemente utilizada para problematizar estereótipos ou para criticar mentalidades retrógradas.

Num artigo sobre estereótipos de género, o autor citou 'Mulher feia é casta por natureza' para ilustrar crenças populares injustas que associam valor moral à aparência.
Durante a discussão, alguém repetiu o provérbio; outra participante respondeu que a frase é ofensiva e que a castidade não depende da aparência física.
Em contextos históricos, tais ditos eram usados para regular comportamentos sociais e justificar exclusões, hoje vistos como discriminação.

A castidade e o comportamento sexual não têm relação directa com a aparência física.
O provérbio é sexista: generaliza e reduz indivíduos a estereótipos.
Fazer juízos morais com base na aparência é discriminatório e impreciso.
Estudos sociológicos mostram que normas sociais e económicas, não só a aparência, influenciam comportamentos sexuais.