Mulher que chora e homem que jura, mentira pura.
Afirma, de forma generalizadora, que lágrimas de mulheres e juramentos de homens não são fiáveis e indicam falsidade.
Versão neutra
Nem lágrimas nem juramentos comprovam a veracidade.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Sugere que as manifestações emotivas (lágrimas) e os juramentos não são garantias de verdade e devem ser vistas com desconfiança. - É apropriado usar este provérbio hoje em dia?
Depende do contexto. É coloquial e pode ser entendido, mas contém estereótipos de género e pode ofender; evitá‑lo em contextos profissionais ou sensíveis. - Como posso expressar a ideia sem recorrer ao estereótipo de género?
Use versões neutras como «Nem lágrimas nem juramentos comprovam a veracidade» ou enfatize a necessidade de evidências objectivas. - O provérbio implica que todas as lágrimas são falsas?
Não necessariamente, mas a formulação generaliza e, por isso, é imprecisa. Há lágrimas genuínas e juramentos sinceros; é preciso avaliar cada situação.
Notas de uso
- Registo: coloquial e frequentemente considerado antiquado.
- Contexto: usado para expressar desconfiança perante demonstrações emotivas ou promessas enfáticas.
- Aviso: contém estereótipos de género; não deve ser usado como argumento factual em discussões sérias.
- Uso prático: serve como advertência para procurar provas e não confiar apenas em emoções ou juras.
Exemplos
- Quando ouviu as desculpas cheias de lágrimas e os juramentos apaixonados, murmurou para si: «Mulher que chora e homem que jura, mentira pura».
- Num debate sobre confiança, o professor lembrou: «Não se deve aceitar relatos só por emoção; nem lágrimas nem juramentos provam a verdade.»
Variações Sinónimos
- Quem chora e quem jura, muitos vezes mente.
- Lágrimas e juramentos não são prova.
- Choro e juramento não garantem verdade.
Relacionados
- A mentira tem perna curta.
- Não é com palavras que se prova a verdade.
- Lágrimas de crocodilo (idioma/expressão relacionada sobre lágrimas fingidas).
Contrapontos
- Lágrimas podem ser expressão genuína de sofrimento; não são prova automática de falsidade.
- Juramentos podem reflectir convicção sincera; a sinceridade deve avaliar-se caso a caso.
- Generalizar por género (atribuir características de desonestidade a mulheres ou homens) é injusto e problemático.
- Avaliar factos e evidências concretas é mais fiável do que basear-se apenas em expressões emocionais.
Equivalentes
- Inglês
Neither tears nor oaths prove the truth. (Similar idea; also related to the idiom "crocodile tears".) - Espanhol
Ni las lágrimas ni los juramentos prueban la verdad. - Francês
Les larmes et les serments ne prouvent rien.