Mulher que do homem se fia no jurar, o que ganha é ter de chorar.

Mulher que do homem se fia no jurar, o que ganha  ... Mulher que do homem se fia no jurar, o que ganha é ter de chorar.

Adverte que confiar cegamente em promessas (aqui dirigido à mulher em relação ao homem) pode levar a sofrimento ou desapontamento.

Versão neutra

Quem confia cegamente nas promessas de outrem pode acabar por sofrer.

Faqs

  • Este provérbio é misógino?
    O provérbio dirige-se especificamente a mulheres e parte de pressupostos tradicionais sobre género; por isso pode ser considerado redutor e alinhado com visões misóginas se usado para justificar desconfiança sistemática contra mulheres. Hoje é preferível usar formas neutras ou discutir a ideia de prudência sem atribuir-a a um género.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Em discurso coloquial para alertar sobre promessas não cumpridas ou confiança excessiva. Evite-o em contextos formais, profissionais ou sensíveis por conter linguagem de género e por poder ser interpretado como generalizador.
  • Como posso transmitir a mesma ideia sem ser ofensivo?
    Use versões neutras como «Quem confia cegamente nas promessas de outrem pode acabar por sofrer» ou expressões que enfatizem prudência e verificação, por exemplo: «Confirma as ações, não só as palavras.»

Notas de uso

  • Registo: popular e proverbial; usado em linguagem coloquial para advertir contra confiança excessiva em promessas.
  • Contexto histórico: reflete valores tradicionais e papéis de género; hoje pode ser considerado redutor ou sexista.
  • Adequado para: discussões sobre prudência e confiança; cuidado a usar em contextos formais ou que exijam sensibilidade de género.
  • Não deve ser usado para generalizar ou legitimar desconfiança injustificada entre pessoas nem para justificar comportamentos controladores.

Exemplos

  • Depois de ouvir tantas promessas não cumpridas, ela comentou: «Mulher que do homem se fia no jurar, o que ganha é ter de chorar», e pôs limites na relação.
  • Num conselho aos jovens, o avô disse de forma mais neutra: «Quem confia cegamente nas promessas de outrem pode acabar por sofrer» — lembra-se de verificar os actos, não apenas as palavras.

Variações Sinónimos

  • Quem se fia no juramento, acaba por chorar.
  • Quem confia demais nas promessas, acaba por se arrepender.
  • Promessas sem actos trazem desgosto.

Relacionados

  • Prometer é fácil, cumprir é que é difícil.
  • Falar muito e fazer pouco.
  • Confiança é boa, controlo é melhor (dito popular em tom cautelar).

Contrapontos

  • A confiança é essencial em relações humanas; advertências absolutas contra confiar podem promover cinismo.
  • Generalizar sobre um sexo (mulher/homem) é redutor — a prudência deve aplicar-se a todas as pessoas, independentemente do género.
  • Promessas não cumpridas ferem, mas apostar sempre na desconfiança impede relações saudáveis; equilíbrio entre confiança e verificação é preferível.

Equivalentes

  • inglês
    Whoever trusts another's oath may end up crying.
  • espanhol
    Quien confía en el juramento de otro, acabará llorando.
  • francês
    Celui qui se fie au serment d'autrui finira par pleurer.