Não acendas um fogo que não podes apagar

Aconselha a não provocar situações ou iniciar ações que não se conseguem controlar ou resolver.

Versão neutra

Não inicies algo que não consigas controlar ou concluir.

Quando devo usar este provérbio?
Usa‑o para advertir alguém antes de tomar uma ação que pode gerar problemas difíceis de resolver — por exemplo, ao provocar uma pessoa, lançar uma campanha polémica ou assumir responsabilidades sem recursos.
O provérbio é literal ou metafórico?
É metafórico: usa a imagem de um fogo para ilustrar situações que, uma vez iniciadas, podem tornar‑se incontroláveis.
Impede sempre de correr riscos?
Não. Indica prudência; em algumas circunstâncias pode ser necessário assumir riscos calculados. O provérbio serve de aviso para avaliar capacidade de controlo e mitigação antes de agir.

Usa-se para advertir sobre decisões precipitadas que podem gerar consequências difíceis de remediar.
Aplicável em contextos pessoais (relações, discussões), profissionais (projetos, contratos) e financeiros (investimentos de risco).
Frequentemente invocado para dissuadir provocações, exageros nas redes sociais ou compromissos além das capacidades.
Tem um tom preventivo: privilegia a prudência e a responsabilidade sobre a impulsividade.

Antes de publicar essa mensagem inflamatória, lembra‑te: não acendas um fogo que não podes apagar — as consequências podem sair‑te caras.
Não aceites esse contrato se não tens equipa para o cumprir; não acendas um fogo que não podes apagar.
Ao propor mudanças radicais no projecto, pensa nas implicações: não convém acender um fogo que depois não se consiga apagar.

Quem não arrisca, não petisca — defende que algum risco é inevitável para progredir.
Às vezes é preciso começar para aprender ao longo do processo — a inação também tem custos.
Tomar iniciativas ousadas pode ser necessário em situações de mudança; a prudência excessiva pode impedir oportunidades.