Não existem mulheres frígidas, mas apenas mal esquentadas.

Não existem mulheres frígidas, mas apenas mal es ... Não existem mulheres frígidas, mas apenas mal esquentadas.

Afirma que a 'frigidez' feminina não é uma característica fixa da mulher, mas consequência de fatores externos, especialmente falta de estímulo ou de responsabilidade do parceiro.

Versão neutra

Não existe uma 'frigidez' inerente às mulheres; a falta de desejo sexual tem causas diversas — físicas, psicológicas ou relacionais — e deve ser entendida caso a caso.

Faqs

  • A afirmação é verdadeira do ponto de vista médico?
    Não de forma absoluta. A expressão captura a ideia de que fatores relacionais influenciam o desejo, mas cientificamente o desejo sexual é multifatorial — incluindo hormonas, saúde física, saúde mental, histórico de trauma e qualidade da relação.
  • A frase é ofensiva ou sexista?
    Pode ser considerada sexista porque reduz a experiência sexual feminina e tende a culpar a mulher ou o parceiro de forma simplista. Deve ser usada com cuidado e consciência das suas implicações.
  • Como falar sobre falta de desejo de forma adequada?
    Usar termos clínicos e não estigmatizantes (ex.: diminuição do desejo sexual), encorajar avaliação médica e psicoterapêutica, e promover comunicação empática entre os parceiros.

Notas de uso

  • Frase de tom coloquial e provocador; frequentemente usada em conversas informais sobre sexualidade e relações.
  • Pode ser interpretada como redutora ou culpabilizadora: responsabiliza sobretudo o parceiro/oponente e ignora causas médicas, psicológicas ou traumáticas.
  • Em contextos profissionais (saúde, terapia, sexologia) é preferível usar linguagem clínica e neutra: falar de diminuição do desejo sexual, disfunção sexual, causas físicas e psicológicas.
  • Ao usar em público, é importante considerar o carácter potencialmente sexista e estigmatizante da expressão.

Exemplos

  • Num jantar, o comentário 'não existem mulheres frígidas, mas apenas mal esquentadas' suscitou riso, mas também objeções de quem achava a frase culpabilizadora.
  • O sexólogo explicou que a expressão ilustra uma visão relacional do desejo, mas alertou que muitas vezes a diminuição do desejo tem causas médicas ou traumáticas que não se resolvem apenas com 'mais atenção'.

Variações Sinónimos

  • Não há mulheres frias, há parceiros que não as aquecem.
  • Não existe frigidez, existe negligência no erotismo.
  • Não são as mulheres que são frias; é a relação que falha em aquecer.

Relacionados

  • Em briga de marido e mulher, não se mete a colher. (sobre algo que acontece no interior da relação)
  • O que vai, volta. (reflexões sobre responsabilidade e consequências)
  • Cada caso é um caso. (uso para sublinhar a diversidade de causas individuais)

Contrapontos

  • A diminuição do desejo sexual pode ter causas médicas (hormonais, neurológicas, efeitos de medicação), psicológicas (depressão, ansiedade, trauma) ou sociais; não é apenas uma questão de estímulo relacional.
  • Classificar uma mulher como 'frígida' pode estigmatizar e inibir a procura de ajuda médica ou psicológica.
  • Responsabilizar exclusivamente um dos parceiros ignora dinâmicas de abuso, coerção, e consentimento que são centrais para a saúde sexual.
  • Abordagens terapêuticas recomendam avaliação médica, comunicação conjugal e, quando necessário, intervenção multidisciplinar.

Equivalentes

  • Inglês
    There is no such thing as a 'frigid' woman; lack of desire usually has relational or medical causes.
  • Espanhol
    No existen mujeres frígidas, sólo mal calentadas (expresión coloquial equivalente).
  • Francês
    Il n'y a pas de « femme frigide » : le manque de désir a souvent des causes relationnelles ou médicales.