Não foge quem retira.

Retirar-se de uma situação difícil não é sinónimo de cobardia; pode ser um acto prudente ou estratégico.

Versão neutra

Retirar-se não é fugir.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que afastar‑se de uma situação conflituosa ou perigosa não é necessariamente cobardia; pode ser uma escolha sensata ou estratégica.
Quando é adequado usá‑lo?
Quando se pretende justificar ou explicar uma retirada que visa preservar recursos, segurança ou possibilidade de sucesso futuro, em vez de a rotular como medo.
É um elogio ou uma crítica?
Geralmente é usado como elogio à prudência; no entanto, o tom depende do contexto e da intenção do orador.
Tem origem conhecida?
A origem exacta não está documentada aqui; trata‑se de uma fórmula popular com equivalentes em outras línguas.

Usa-se para justificar ou valorizar a decisão de afastar-se de um conflito, projecto ou situação potencialmente prejudicial.
Aplica-se em contextos pessoais, negociais, militares e desportivos quando a retirada protege recursos, reputação ou vida.
Pode ser usado defensivamente; evita glorificar a desistência quando a retirada é motivada por medo irracional.
Tomar-se-á normalmente como conselho de prudência, não como estímulo à passividade.

Quando a reunião se tornou uma guerra de egos e já não havia consenso, Ana preferiu sair — não foge quem retira; protegeu a sua energia.
O comandante ordenou o recuo estratégico para reorganizar as tropas: não foge quem retira, foi uma manobra para vencer depois.

Quem não arrisca, não petisca — incentiva a assumir risco em vez de retirar-se.
A honra exige confronto — perspectiva que valoriza o enfrentamento em vez da retirada.