Não há dinheiro que pague a saúde
Expressa que a saúde é inestimável: nenhum montante financeiro compensa a perda ou ausência de bem-estar físico ou mental.
Versão neutra
A saúde não se compra com dinheiro.
Faqs
- O provérbio é literal?
Não; é uma expressão que ressalta o valor da saúde. Embora o dinheiro possa pagar tratamentos, não garante bem-estar total nem previne todas as doenças. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao discutir prioridades pessoais ou colectivas, ao aconselhar cuidado preventivo, ou quando se quer justificar uma decisão que prioriza saúde em detrimento de ganhos financeiros. - Existe alguma situação em que o provérbio possa ser criticado?
Sim — pode parecer insensível em contextos de escassez económica, onde recursos reais determinam o acesso a cuidados; convém complementar com reconhecimento das barreiras financeiras.
Notas de uso
- Usa-se para sublinhar a prioridade da saúde sobre bens materiais ou ganhos financeiros.
- Frequentemente citado em conselhos sobre prevenção, estilo de vida saudável ou decisões médicas.
- Registo coloquial e corrente; adequado em conversas, textos de opinião e conselhos informais.
- Não é uma afirmação literal — reconhece-se que o dinheiro pode facilitar cuidados médicos, mas não garante saúde perfeita.
Exemplos
- Quando ponderavam trabalhar horas extras em vez de descansar, ela lembrou: «Não há dinheiro que pague a saúde», e decidiu reduzir o desgaste.
- Ao recusar um tratamento por achar muito caro, o familiar disse: «Pense bem — não há dinheiro que pague a saúde», e acabaram por procurar apoio e tratamento adequado.
- Num debate sobre prioridades familiares, argumentou-se que investir em alimentação equilibrada e sono é essencial porque «não há dinheiro que pague a saúde».
Variações Sinónimos
- A saúde não tem preço.
- A saúde não se compra.
- Não há preço para a saúde.
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar.
- Quem tem saúde tem tudo.
- A saúde é o maior bem.
Contrapontos
- O provérbio sublinha um valor, mas não nega que o dinheiro pode melhorar o acesso a cuidados de saúde e tratamentos avançados.
- Em contextos de desigualdade social, a falta de recursos efectivamente agrava problemas de saúde; portanto, dizer que «não há dinheiro que pague a saúde» não resolve questões estruturais.
- Algumas doenças têm limitações mesmo com recursos financeiros elevados; o ditado enfatiza o carácter intangível e inestimável da saúde, não a inutilidade dos cuidados pagos.
Equivalentes
- inglês
Money can't buy health. - espanhol
La salud no tiene precio. - francês
La santé n'a pas de prix. - alemão
Geld kann die Gesundheit nicht kaufen.