Não há guerra de mais aparato que muitas mãos no mesmo prato.
Não há guerra de mais aparato que muitas mãos no mesmo prato.
Quando muitas pessoas intervêm na mesma atividade sem coordenação surgem conflitos, confusão e perda de eficiência.
Versão neutra
Quando demasiadas pessoas tentam controlar a mesma tarefa, aparecem conflitos e desorganização.
Faqs
Quando devo usar este provérbio? Use-o para apontar, de forma concisa, que a falta de coordenação entre várias pessoas está a prejudicar o andamento de uma tarefa.
É um provérbio ofensivo? Não é intrinsecamente ofensivo, mas pode ser interpretado como crítico se aplicado a alguém individualmente; convém moderar o tom.
Significa que nunca se deve envolver muitas pessoas? Não. Significa que é preciso organizar papéis e liderança; muitas pessoas bem coordenadas podem ser vantajosas.
Notas de uso
Usa-se para avisar sobre problemas de coordenação em família, equipa de trabalho ou projecto comunitário.
Registo: coloquial, frequentemente usado em conversa; pode ser empregue em escrita informal e comentários críticos.
Tom: pode ser irónico ou admonitório; evita ser usado para excluir contribuições legítimas.
Aplicações práticas: gestão de equipas, repartição de responsabilidades, definição de papéis.
Evita simplificar situações complexas: nem sempre muitas vozes são prejudiciais.
Exemplos
Na reunião, ninguém seguia a ordem: cada um queria decidir e acabou por não avançar — muitas mãos no mesmo prato.
Se os pais e os avós derem ordens distintas sobre a criança, a educação fica confusa; convém evitar muitas mãos no mesmo prato.
No projecto, têm de nomear um coordenador — sem isso, demasiadas opiniões só vão atrasar a entrega.
Variações Sinónimos
Muitas mãos estragam o caldo.
Muitas mãos no mesmo prato estragam o cozido.
Quando todos mandam, ninguém manda.
Relacionados
Quem muito abarca, pouco aperta.
Quem muito quer, pouco alcança.
Mais vale um bom acordo do que muitas disputas.
Contrapontos
Em tarefas complexas ou especializadas, várias pessoas com competências diferentes são essenciais.
Processos participativos e feedback múltiplo podem melhorar decisões e evitar erros.
O problema não é o número de intervenientes, mas a falta de papéis claros e de liderança.