Não há mão que agarre o tempo

Não há mão que agarre o tempo.

Expressa que o tempo é inevitável e incontrolável; não se pode deter ou apreender a passagem do tempo.

Versão neutra

Ninguém pode deter o tempo.

O que significa este provérbio?
Significa que a passagem do tempo é inevitável e que não se pode impedir o envelhecimento, as mudanças ou as consequências que o tempo traz.
Quando devo usar esta expressão?
Em contextos reflexivos ou de aceitação, quando se quer sublinhar que algo não pode ser alterado pelo esforço humano e convém adaptar‑se ou agir de forma diferente daqui para a frente.
É um provérbio pessimista?
Não necessariamente; tem um tom resignado, mas também pode servir como incentivo à prudência e a valorizar o presente, em vez de ser apenas uma declaração negativa.

Usa‑se para recordar a inevitabilidade do envelhecimento, da mudança ou das consequências inevitáveis.
Tom frequentemente reflexivo ou resignado; é comum em contextos familiares, literários ou filosóficos.
Não é uma instrução para inação: muitas vezes serve para aconselhar a aceitar o que não se pode mudar e concentrar‑se no que ainda é possível fazer.
Registo: mais poético/coloquial do que técnico; adequado em discurso escrito e falado com tom contemplativo.

Ao ver as fotografias antigas, disse: «Não há mão que agarre o tempo», aceitando as rugas e as memórias que trazem.
Quando a obra atrasou por questões estruturais, o engenheiro lembrou a equipa: «Não há mão que agarre o tempo; vamos planear melhor as etapas seguintes».
Depois de tantas tentativas de recuperar o passado, concluiu com resignação: «Não há mão que agarre o tempo» — é preciso olhar para a frente.

Frases que enfatizam a ação e a responsabilidade pessoal, por exemplo: «Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje».
Observações práticas: embora não se possa parar o tempo, é possível retardar alguns efeitos (medicina, conservação, planeamento).
Atitude proativa: «Aproveita o tempo» — enfatiza usar bem o tempo, não aceitá‑lo passivamente.