Não há quem faça mal, que depois não o venha a pagar.

Não há quem faça mal, que depois não o venha a ... Não há quem faça mal, que depois não o venha a pagar.

Expressa a ideia de que quem pratica uma ação prejudicial acabará por sofrer as consequências ou ser punido, direta ou indirectamente.

Versão neutra

Quem faz mal acabará por sofrer as consequências.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que actos prejudiciais tendem a trazer consequências negativas para quem os pratica; é uma expressão de expectativa de reparação ou punição.
  • Quando é apropriado usá-lo?
    Quando se quer advertir contra mau comportamento, consolar alguém injustiçado ou comentar sobre justiça moral ou consequências previsíveis.
  • Implica que a justiça será sempre feita?
    Não necessariamente; é uma máxima moral/popular que sugere que haverá consequências, mas a justiça humana nem sempre actua de imediato ou de forma perfeita.
  • Tem origem religiosa?
    Não há origem documentada única; a ideia aparece em tradições morais e religiosas diversas, mas o provérbio é sobretudo popular.

Notas de uso

  • Usa-se como advertência moral para dissuadir comportamentos injustos ou prejudiciais.
  • Funciona também como consolo para quem sofreu uma injustiça, sugerindo que haverá reparação ou retribuição.
  • Não implica necessariamente punição imediata nem garante justiça humana; refere-se mais a uma expectativa geral de consequências.
  • Aparece em contextos familiares, sociais e literários; pode ter tom religioso, moral ou popular conforme o interlocutor.

Exemplos

  • Depois de ter enganado tantos clientes, ele acabou falido — não há quem faça mal, que depois não o venha a pagar.
  • Quando a empresa foi apanhada a fraudar, a reação pública e as multas provaram que nem sempre o mal fica impune.
  • A mãe disse ao filho: 'Pensa antes de magoar os outros; não há quem faça mal, que depois não o venha a pagar.'

Variações Sinónimos

  • Quem mal faz, mal acaba.
  • Cada um paga pelo que faz.
  • Quem semeia vento, colhe tempestade.

Relacionados

  • Quem semeia vento, colhe tempestade.
  • Quem mal faz, mal acaba.
  • A justiça tarda mas não falha (variação usada em contextos de consolação).

Contrapontos

  • Nem sempre há punição imediata ou visível; a impunidade existe em muitos casos.
  • A ideia de inevitabilidade das consequências pode encobrir a necessidade de justiça activa (investigação, processos, reparação).
  • Algumas situações resultam em desfavorecimento para a vítima mesmo que o agressor venha a pagar mais tarde.

Equivalentes

  • Inglês
    What goes around comes around / He who does evil will be punished.
  • Espanhol
    El que la hace, la paga / Quien mal hace, mal acaba.
  • Francês
    Qui sème le vent récolte la tempête.
  • Italiano
    Chi semina vento raccoglie tempesta.