Não há quem se acostume com a morte.
Afirma que a perda e o choque causados pela morte não se tornam naturais nem facilmente aceites; a dor e a saudade persistem.
Versão neutra
Ninguém se habitua à morte.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio, em poucas palavras?
Significa que a morte de alguém próximo continua a causar dor e choque, mesmo após outras perdas ou com o passar do tempo. - Quando é apropriado usar esta frase?
Em contextos de luto, reflexão sobre perdas colectivas (guerra, epidemias) ou para criticar a normalização da violência e da morte. - É pessimista ou consolador?
Tem um tom realista e resignado: não consola activamente, mas valida a persistência do sofrimento como natural.
Notas de uso
- Usa‑se em contextos de luto, funerais ou conversas sobre perdas repetidas (guerra, pandemia, profissões de risco).
- Tem um tom universal e resignado, não oferecendo consolo prático, mas reconhecendo a persistência da dor.
- Pode ser citado para lembrar que a sociedade ou indivÃduos não deviam normalizar a violência ou a morte evitável.
Exemplos
- Durante o funeral, alguém comentou: «Não há quem se acostume com a morte», para lembrar que a dor daquela perda é legÃtima.
- Mesmo após anos de serviço no hospital, o médico dizia que não se tornava indiferente: «Não há quem se acostume com a morte».
Variações Sinónimos
- Ninguém se habitua à morte.
- Não se acostuma ninguém com a morte.
- A morte nunca se torna familiar.
- Não se faz costume com a morte.
Relacionados
- O tempo ameniza a dor.
- A morte é inevitável.
- Cada perda dói à sua maneira.
Contrapontos
- Há quem argumente que a repetição pode reduzir a intensidade da reacção emocional (dessensibilização), por exemplo em profissionais de emergência.
- Algumas tradições e práticas rituais ajudam as pessoas a conviverem com a ausência, sugerindo que existe adaptação, se não esquecimento.
Equivalentes
- inglês
You never get used to death. - espanhol
No hay quien se acostumbre a la muerte. - francês
On ne s'habitue pas à la mort.