Não há subida sem descida.

Expressa a ideia de que toda ascensão ou sucesso tende a ser seguida por uma queda ou contração; aponta para a natureza cíclica das coisas.

Versão neutra

Toda subida implica uma descida.

O que significa, em poucas palavras, este provérbio?
Significa que uma subida ou sucesso costuma ser seguida por uma descida ou retrocesso; é uma observação sobre alternância e equilíbrio nas situações.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer alertar para a possibilidade de recuo após um período de progresso — por exemplo, em finanças, carreira ou fases da vida — ou para comentar sobre a natureza cíclica das coisas.
Será este provérbio pessimista?
Pode soar pessimista, mas serve sobretudo como lembrete prudente; também pode incentivar preparação e gestão de risco em vez de desalento.
É um provérbio usado em Portugal?
Sim. A construção e a ideia são compreendidas em português de Portugal e em outras variantes da língua; usa-se tanto em registo coloquial como em comentários mais formais.

Usado sobretudo em sentido figurado para falar de ciclos económicos, sucessos pessoais, ou fases da vida.
Pode ser empregado como aviso: o progresso traz responsabilidades e riscos que podem levar à queda.
Registo neutro; comum em linguagem coloquial e em comentários reflexivos ou de conselho.
Nem sempre implica inevitabilidade absoluta — serve mais como observação estatística ou prudencial.

No mercado bolsista, os investidores lembraram-se de que não há subida sem descida, por isso reduziram o risco das suas carteiras.
Depois de anos de fama, sentiu na pele o provérbio ‘Não há subida sem descida’ quando os projectos deixaram de correr bem.
Literalmente, nas montanhas, a subida é seguida pela descida; ainda assim, a expressão usa-se mais em sentido metafórico.

Nem todas as subidas terminam em queda imediata; algumas são sustentadas por trabalho contínuo e adaptação.
O provérbio pode ser demasiado fatalista quando aplicado a progressos construídos de forma sustentável.
Em contexto científico ou técnico, é preferível analisar dados concretos em vez de aceitar a inevitabilidade da descida.