Não julgues a casa pela fronteira

Não julgues a casa pela fronteira.

Não devemos avaliar algo ou alguém apenas pela aparência exterior; as primeiras impressões podem enganar.

Versão neutra

Não avalies uma casa pela sua aparência exterior.

Faqs

• Quando é apropriado usar este provérbio?
  É apropriado quando se quer avisar alguém contra conclusões precipitadas baseadas apenas na aparência exterior, por exemplo ao avaliar pessoas, residências, produtos ou ideias.
• Este provérbio é igual a 'Não julgue um livro pela capa'?
  Funcionalmente são muito semelhantes: ambos alertam contra julgamentos pela aparência. A formulação com 'casa' enfatiza aspetos materiais/locais, enquanto 'livro' é mais generalista.
• Significa que nunca devemos confiar nas primeiras impressões?
  Não. Significa que as primeiras impressões não devem ser a única base para um juízo definitivo; recomenda verificar mais informação antes de concluir.
• Tem origem histórica conhecida?
  Não há registo de autoria ou origem geográfica precisa; trata‑se de um dito popular transmitido oralmente.

Notas de uso

• Usa‑se para alertar contra julgamentos precipitados baseados em aspetos exteriores.
• Aplica‑se tanto a pessoas (roupa, morada, estatuto) como a coisas (edifícios, produtos, ideias).
• É apropriado em contextos de aconselhamento, mediação, recrutamento e vida quotidiana.
• Não exclui a utilidade das primeiras impressões: sugere cautela e verificação adicional.

Exemplos

• Vês aquele prédio velho? Não julgues a casa pela fronteira — por dentro tem apartamentos bem renovados.
• Ao contratar, não julgues a casa pela fronteira: o currículo e a entrevista mostram competências que a aparência não revela.

Variações Sinónimos

• Não julgue um livro pela capa.
• As aparências enganam.
• Não avalies pela fachada.
• Não se mede um lar pela vedação.

Relacionados

• Não julgue um livro pela capa
• As aparências enganam
• A primeira impressão não é sempre a verdadeira

Contrapontos

• Em situações de segurança (edifícios perigosos, sinais óbvios de degradação) a aparência pode indicar riscos reais — a avaliação deve incluir a aparência e a verificação.
• Em processos rápidos (triagem inicial, controlos de segurança) as impressões exteriores podem servir como critério prático, embora provisório.
• Julgar nunca deve ser totalmente descartado: o provérbio aconselha cautela, não dispensa a observação responsável.

Equivalentes

• inglês
  Don't judge a book by its cover. (equivalente funcional)
• espanhol
  No juzgues un libro por su portada. (equivalente funcional)
• francês
  Il ne faut pas juger un livre à sa couverture. (equivalente funcional)
• alemão
  Beurteile ein Buch nicht nach seinem Einband. (equivalente funcional)
• inglês (tradução literal)
  Do not judge the house by its fence.

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