Não mexas em casa de marimbondos

Não mexas em casa de marimbondos.

Não provoques uma situação perigosa ou conturbada; evita interferir onde sabes que podes criar problemas.

Versão neutra

Não perturbes um ninho de vespas.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para aconselhar cautela quando uma acção provavelmente desencadeará conflitos ou consequências adversas previsíveis.
O provérbio implica que nunca devemos agir?
Não. Indica prudência; em alguns casos a intervenção é necessária, mas deve ser planeada e consciente dos riscos.
Tem origem literal nos marimbondos?
Sim, metaforicamente. Provém da observação de que marimbondos/vespas atacam quando o seu ninho é perturbado, daí a analogia com situações perigosas.
Há alternativas mais suaves para aconselhar cautela?
Sim: 'Mais vale prevenir do que remediar', 'Pensa bem antes de agir' ou 'Deixa estar por agora'.

Usa-se sobretudo para aconselhar cautela e evitar ações que possam provocar reacções negativas ou complicações.
Aplica-se tanto a situações pessoais (conflitos, segredos) como a contextos profissionais ou políticos.
Tem conotação preventiva: não se trata de ignorar injustiças, mas de pesar riscos antes de agir.

O chefe sugeriu que não comentássemos os rumores na reunião — disse: 'Não mexas em casa de marimbondos.'
Se não queres problemas com os vizinhos, deixa esse assunto estar; não mexas em casa de marimbondos.
Quando discutiram um tema sensível na equipa, ela lembrou: 'Mais vale não mexer em casa de marimbondos agora.'

Às vezes é necessário 'mexer' para corrigir injustiças ou resolver problemas escondidos; evitar sempre pode perpetuar situações prejudiciais.
Em contextos de segurança ou abuso, a prudência deve ser equilibrada com a obrigação ética de intervir.