Não responder é resposta.

A ausência de resposta comunica algo por si só — frequentemente recusa, indiferença ou concordância tácita — dependendo do contexto.

Versão neutra

O silêncio também é uma resposta.

O silêncio significa sempre recusa?
Não. O silêncio pode representar recusa, indiferença, concordância tácita, falta de informação ou incapacidade de responder. A interpretação deve ter em conta o contexto e a relação entre as partes.
Quando é aceitável interpretar o não responder como resposta?
Quando há antecedentes claros (por exemplo, prazos excedidos, comunicação prévia sobre a necessidade de resposta) ou numa relação em que a ausência de reacção costuma indicar uma decisão. Ainda assim, é recomendável confirmar antes de agir de forma irrevogável.
Como devo reagir se alguém não me responde e preciso de uma decisão?
Enviar um pedido de confirmação, estabelecer prazos claros, usar outro canal de comunicação ou assumir uma solução provisória documentada até obter uma resposta explícita.

Usado para sublinhar que o silêncio ou a falta de reacção transmite uma mensagem clara sem palavras.
Interpretação dependente do contexto: em negociações pode indicar desinteresse; em relações pessoais pode ser sinal de conflito ou evasão.
Em meios digitais (e‑mail, mensagens, redes sociais) é comum usar este provérbio para justificar conclusões sobre quem não responde.
Não deve ser aplicado automaticamente em contextos legais ou formais: silêncio nem sempre equivale a consentimento.

Enviei a proposta na segunda-feira e nunca obtive resposta; percebi que, para eles, não responder era resposta — recusaram tacitamente.
Quando lhe perguntei se queria continuar a trabalhar connosco, manteve‑se em silêncio; decidi considerar o silêncio como uma negativa e buscar alternativas.
Na discussão do grupo, vários membros não comentaram a ideia. O facilitador lembrou que não responder não significa concordância automática, por isso pediu uma clarificação.

Silêncio pode resultar de medo, incapacidade de responder, problemas técnicos ou falta de informação, não apenas de uma decisão consciente.
Em contextos jurídicos e administrativos, a lei costuma exigir manifestação explícita; o silêncio não implica automaticamente aceitação.
Assumir demasiado rapidamente que o silêncio significa recusa pode prejudicar relações ou fechar oportunidades que ainda podiam ser clarificadas.