Não se deve discutir sobre gosto ou sobre cores.

Não se deve discutir sobre gosto ou sobre cores.
Provérbios Franceses

Preferências pessoais são subjectivas e não se resolvem por argumentos racionais; é inútil tentar impor gostos.

Versão neutra

Não se deve discutir sobre gostos ou cores.

Significa que nunca se pode discutir preferências?
Não. Significa que gostos pessoais são subjectivos e não há uma prova objectiva que os decida; contudo, discutir pode ser útil para trocar pontos de vista ou quando há critérios objectivos implicados.
Posso usar este provérbio para encerrar qualquer crítica?
Deve evitar‑se usá‑lo para encerrar críticas fundamentadas — por exemplo, quando a crítica aponta problemas de segurança, qualidade ou ética, que não são meramente questão de gosto.
Qual é a origem da expressão?
Deriva da máxima latina 'De gustibus non est disputandum', de origem clássica; a versão em português resulta da tradição oral e da adaptação idiomática.

Usa‑se para pôr fim a debates sobre preferências estéticas ou pessoais que dependem do gosto individual.
É apropriado em conversas informais e quando se quer evitar conflito por assuntos de preferência.
Não deve ser usado para silenciar discussões sobre factos, segurança, ética ou normas profissionais.
Pode soar como desvalorizador se for usado para dispensar críticas fundamentadas; cuidado no tom.

Quando começaram a discutir se a casa devia ser verde ou branca, ela suspirou e disse: «Não se deve discutir sobre gosto ou sobre cores.»
Num debate sobre música, o moderador lembrou: «Sobre gostos não vale a pena discutir» e sugeriu que cada um partilhasse as suas preferências sem criticar.

Quando se trata de factos verificáveis (p. ex. qualidade, segurança, higiene), discutir é necessário.
Em contextos profissionais (design, arte, gastronomia), justificar escolhas estéticas com argumentos técnicos é válido.
Usar o provérbio para calar críticas legítimas pode ser evasivo e pouco construtivo.