Não te metas na réstia sem ser cebola

Não te metas na réstia sem ser cebola.
 ... Não te metas na réstia sem ser cebola.

Conselho para não te intrometeres em assuntos, lugares ou conversas onde não tens lugar, autoridade ou conhecimento.

Versão neutra

Não te metas onde não és chamado.

Faqs

  • O que significa exactamente este provérbio?
    Significa que não deves intrometer‑te em assuntos ou lugares onde não tens lugar, autoridade ou conhecimento; é um aviso contra a intromissão.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Em situações informais para advertir alguém que se está a intrometer. Evita‑o em contextos formais ou sensíveis; prefere formas mais diplomáticas nesses casos.
  • É considerado rude dizer isto a alguém?
    Pode ser interpretado como rudo ou cortante dependendo do tom e da relação entre as pessoas. Usá‑lo de forma jocosa entre amigos tende a ser aceite, mas em confronto direto pode ofender.

Notas de uso

  • Tom: informal, admonitório; pode ser usado de modo jocoso ou sério conforme o contexto.
  • Registo: coloquial, mais comum em ambientes rurais ou entre pessoas mais próximas.
  • Intenção: serve para avisar alguém que está a intrometer-se onde não é bem-vindo ou competente.
  • Não é adequado para comunicação formal ou profissional demasiado sensível; há formas mais diplomáticas para situações delicadas.

Exemplos

  • O João começou a opinar sobre o projeto do colega sem saber detalhes; o supervisor disse-lhe: «Não te metas na réstia sem ser cebola.»
  • Num jantar de família, quando a prima começou a discutir finanças alheias, alguém comentou: «Não te metas na réstia sem ser cebola» para pôr fim à intromissão.
  • Se não conheces todos os factos, melhor ficares de fora: não te metas na réstia sem ser cebola.

Variações Sinónimos

  • Não te metas onde não és chamado.
  • Não te metas onde não te dizem respeito.
  • Não metas a colher onde não te chamam.
  • Mete-te nos teus próprios assuntos.

Relacionados

  • Cada macaco no seu galho.
  • Quem muito se mete, pouco acerta.
  • Olhos que não vêem, coração que não sente (em parte, quando a intromissão não traz benefício).

Contrapontos

  • Intervir é justificável quando há perigo, injustiça ou alguém pede ajuda.
  • Em ambientes profissionais, a colaboração e a partilha de opinião informada são muitas vezes necessárias—não confundir intromissão com contributo útil.
  • Por vezes a omissão pode ser prejudicial; avaliar contexto e consequências antes de decidir ficar de fora.

Equivalentes

  • Inglês
    Mind your own business / Don't stick your nose where it doesn't belong.
  • Espanhol
    No te metas donde no te llaman.
  • Francês
    Occupe-toi de tes oignons (ou: Occupe-toi de tes affaires).
  • Alemão
    Misch dich nicht ein.