Nem oito nem oitenta

Advertência para evitar extremos; aconselha procurar um meio‑termo ou solução moderada.

Versão neutra

Evitar extremos; procurar um meio‑termo razoável.

Quando posso usar este provérbio?
Use‑o quando quiser aconselhar equilíbrio entre opções opostas ou criticar uma solução demasiado radical, em contextos informais ou textos de opinião.
Significa que devo evitar decisão intensa?
Não necessariamente evitar decidir; significa preferir uma solução moderada e prática em vez de extremos que sejam contraproducentes.
É formal ou informal?
É uma expressão proverbiaI de uso preferencialmente coloquial, embora seja compreendida em registos formais se usada com parcimónia.
Tem origem conhecida?
A origem específica não é clara; é uma expressão popular em português usada há décadas para transmitir a ideia de evitar extremos.

Usa‑se para criticar decisões, opiniões ou comportamentos que vão para os extremos.
Registo: coloquial e proverbial; adequado em conversas informais, crónicas e comentários de opinião.
Não indica indecisão: sugere equilíbrio prático entre opções opostas.
Pode aplicar‑se a políticas, negociações, estilos estéticos, hábitos e gestão de recursos.

Na discussão sobre o horário de trabalho, não adianta propor medidas radicais — nem oito nem oitenta; que tal um horário flexível equilibrado?
Ao decorar a casa, não precisa de tudo preto nem tudo branco; um equilíbrio de cores resulta melhor: nem oito nem oitenta.
Na dieta, evitar passar de comer sem restrições para um regime muito rigoroso — melhor fazer mudanças graduais e sustentáveis.