O abandono é quase sempre a sorte dos infelizes.

O abandono é quase sempre a sorte dos infelizes.
 ... O abandono é quase sempre a sorte dos infelizes.

Expressa a ideia de que as pessoas em desgraça ou miséria tendem a ser deixadas à sua sorte; aponta para a tendência social de afastamento perante o infortúnio.

Versão neutra

Frequentemente, os infelizes acabam por ser abandonados.

Faqs

  • Este provérbio é de origem conhecida?
    Não foi fornecida origem documentada; trata-se de uma formulação que exprime um sentimento social recorrente e pode aparecer em textos críticos ou literários sem autor claramente atribuído.
  • Quando é adequado usar este provérbio?
    Em contextos de comentário social ou literário para denunciar indiferença e abandono. Deve evitar‑se em situações em que se pretende mobilizar ajuda imediata, para não transmitir fatalismo.
  • O provérbio é ofensivo ou sensível?
    Não é inerentemente ofensivo, mas aborda realidades delicadas (pobreza, exclusão). Usado sem cuidado pode parecer insensível ou estigmatizar pessoas vulneráveis.

Notas de uso

  • Frequentemente usado como comentário social ou moral sobre a falta de solidariedade perante a pobreza, doença ou desgraça.
  • Tem um tom pessimista e generalizador: não afirma que tal acontece sempre, mas sugere que é um fenómeno comum.
  • Pode aparecer em textos literários, crónicas ou discursos que critiquem a indiferença coletiva; evita-se em contextos onde se pretende incentivar ajuda imediata, porque pode desmobilizar.

Exemplos

  • Depois da falência da pequena empresa, reparou com amargura que o abandono é quase sempre a sorte dos infelizes — poucos se mantiveram ao seu lado.
  • Ao visitar a instituição, a socióloga comentou que, por vezes, o abandono é quase sempre a sorte dos infelizes, sobretudo quando falta uma rede de apoio.

Variações Sinónimos

  • Os desgraçados costumam ser abandonados.
  • A desgraça afasta os amigos.
  • Quem vive na desgraça fica muitas vezes só.

Relacionados

  • A adversidade revela os verdadeiros amigos.
  • Na bonança vêem-se os amigos; na tempestade, cada um por si.
  • Quem tem amigos não precisa de fortuna.

Contrapontos

  • Nem sempre acontece: há situações em que a família e a comunidade se reforçam e não abandonam os infelizes.
  • Ditados e ideias que exaltam a solidariedade, por exemplo: 'A verdade dos amigos revela-se na adversidade.'
  • Análises sociológicas que apontam para mecanismos de apoio público e privado que contrariam esse abandono.

Equivalentes

  • Inglês
    Abandonment is, more often than not, the fate of the unfortunate.
  • Espanhol
    El abandono es casi siempre la suerte de los desgraciados.
  • Francês
    L'abandon est presque toujours la part des malheureux.
  • Alemão
    Verlassenheit ist fast immer das Los der Unglücklichen.
  • Italiano
    L'abbandono è quasi sempre la sorte degli infelici.