O amor e a afeição, cegam os olhos do entendimento

Afeto e amor tendem a deformar o juízo, levando a ignorar defeitos ou riscos que seriam evidentes sem essa ligação emocional.

Versão neutra

O afeto pode nublar o juízo e prejudicar a tomada de decisões objectivas.

O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
Significa que o amor e a afeição podem distorcer o julgamento, levando a ignorar defeitos ou riscos que seriam claros sem o envolvimento emocional.
Quando é apropriado usá-lo?
Ao aconselhar alguém sobre decisões influenciadas por laços emocionais (relações, promoções por proximidade, conflitos familiares) e quando se pretende sublinhar a necessidade de perspectiva objectiva.
É um provérbio negativo sobre o amor?
Não necessariamente; alerta para um risco específico associado ao afecto (perda de objectividade), sem afirmar que o amor é intrinsecamente mau.
Como equilibrar afeto e bom senso?
Combinar leitura emocional com crítica racional: pedir opinião externa, adiar decisões importantes, definir critérios objectivos e reflectir sobre consequências.

É um provérbio de advertência: serve para alertar alguém sobre o risco de tomar decisões influenciadas por sentimentos.
Frequentemente usado em contexto pessoal (relações afetivas, família) e em contextos profissionais quando há favorecimento por proximidade.
Tom e registo: pode ser usado de forma direta ou diplomática; atenção para não soar acusatório quando se fala de sentimentos alheios.
Não implica que o amor é sempre negativo, antes que pode impedir uma avaliação objectiva em certas situações.

Quando o comité escolheu um familiar para o projecto, muitos lembraram que 'o amor e a afeição cegam os olhos do entendimento' para justificar uma revisão do processo.
Ela recusou ver os sinais de desinteresse porque, como costuma dizer-se, o amor e a afeição cegam o entendimento; mais tarde percebeu que precisava de distanciamento para avaliar a relação.
Num contexto profissional, aceitar favores de amigos sem escrutínio pode levar a erros graves — é a prova prática de que o afeto pode nublar o juízo.

O afecto também pode aumentar a empatia e levar a decisões mais humanas e ponderadas.
Em algumas situações, a confiança mútua facilita decisões rápidas e eficazes que uma análise fria atrasaria.
A experiência e reflexão podem conciliar afeto e juízo: o problema não é o sentimento, mas a falta de perspectiva crítica.