O bom namorado dissimulado engana.

Alerta de que alguém que aparenta ser um bom parceiro mas dissimula intenções ou defeitos pode enganar; não confiar apenas nas aparências.

Versão neutra

Quem dissimula, mesmo parecendo bom, pode enganar.

Qual é o sentido essencial deste provérbio?
Significa que a bondade aparente não garante sinceridade; alguém pode parecer um bom parceiro enquanto oculta intenções ou defeitos que levarão à desilusão.
É apropriado usar este provérbio hoje em dia?
Sim, como advertência sobre confiar apenas nas aparências, mas convém ter cuidado com o tom moralizador e com a forma de género ('namorado'); versões neutras são mais inclusivas.
Aplica-se só a relações amorosas?
Não — embora o exemplo seja amoroso, o princípio aplica-se a qualquer situação em que se confie numa pessoa com base apenas na aparência ou numa atitude simpática.

Usado como aviso em contextos amorosos, mas aplica-se a qualquer relação de confiança (amizade, negócios, política).
Registo informal/coloquial; pode soar antiquado ou moralizador dependendo do contexto.
Contém termo de género ('namorado'), pelo que, em uso moderno, costuma ser adaptado para forma neutra ou outra designação ('parceiro', 'companheiro').
Implica desconfiança perante aparências e comportamento afável que pode ocultar intenções reais.

Ela lembrou-se do provérbio e desconfiou quando o namorado sempre evitava falar do futuro: o bom namorado dissimulado engana.
Num negócio, vale o mesmo: um agente muito simpático, mas pouco transparente, pode iludir — quem dissimula, mesmo parecendo bom, pode enganar.