O bom vinho escusa pregão.

Coisas ou pessoas de qualidade não precisam de muita divulgação: a qualidade fala por si.

Versão neutra

O que é bom dispensa propaganda.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que aquilo que é de qualidade não necessita de grande publicidade ou alarde: a sua qualidade será reconhecida por si mesma.
Posso usá‑lo em contexto profissional ou de marketing?
Sim, para sublinhar confiança na qualidade de um produto ou serviço. No entanto, convém ter em conta que, hoje em dia, promoção e visibilidade também são muitas vezes necessárias.
Tem origem histórica conhecida?
É um provérbio popular de transmissão oral; a origem exacta não é documentada com segurança.

Usa-se para elogiar algo cuja qualidade é evidente sem necessidade de promoção explícita.
Aplicável a produtos, serviços, trabalhos artísticos ou mesmo reputações pessoais.
Tom e contexto: geralmente lisonjeiro; pode implicar crítica a quem faz propaganda excessiva.
Não é absoluto — em mercados modernos a visibilidade e marketing também são importantes.
Pode ser usado de forma irónica quando o objecto em questão não é realmente bom.

A pequena adega nunca anunciou os seus vinhos; quem os prova volta sempre. O bom vinho escusa pregão.
O livro foi difundido pelo boca-a-boca: qualidade e recomendações bastaram — o bom vinho escusa pregão.
Quando um artesão trabalha bem, não precisa de etiquetas extravagantes; o seu ofício fala por si.

Num mercado competitivo, mesmo produtos excelentes beneficiam de divulgação para chegar aos consumidores.
A ausência de promoção pode significar falta de acesso ou recursos, não falta de qualidade.
Em plataformas digitais, a descoberta depende de algoritmos e visibilidade; qualidade sozinha não garante alcance.