O bom vinho faz o homem desapercebido

O bom vinho faz o homem desapercebido.

Afirma que o consumo de bom vinho tende a tornar as pessoas menos contidas, mais desinibidas ou desprevenidas.

Versão neutra

O consumo de vinho pode tornar alguém menos contido e mais desprevenido.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que o consumo de vinho pode reduzir a contenção de alguém, levando a falar demais, a revelar segredos ou a agir sem precaução. É sobretudo figurado.
É um elogio ao vinho?
Não necessariamente. O provérbio descreve um efeito social do vinho (desinibição) e costuma ser usado quer de modo bem-humorado quer como aviso sobre perder a prudência.
Ainda se usa este provérbio hoje?
Sim, embora o registo seja popular/tradicional. Pode aparecer em conversas familiares ou literárias para comentar comportamentos após beber.
Devo usar este provérbio em contexto profissional?
Em ambientes profissionais há risco de ser interpretado como pouco apropriado ou a minimizar os riscos do álcool. Use-o apenas se o contexto for informal e os interlocutores o aceitarem.

Usado frequentemente em contexto popular e coloquial; pode ser dito de forma jocosa ou como aviso.
Tem sentido figurado: refere-se sobretudo à redução da inibição e do cuidado, não a uma propriedade moral do vinho.
Registo: típico do linguajar tradicional; o verbo e o adjetivo são de tom antigo/idiomático.
Uso responsável: não deve ser interpretado como incentivo ao consumo excessivo de álcool.
Pode acompanhar comentários sobre conversas reveladoras, comportamentos atrevidos ou lapsos de cuidado ocorridos após beber.
Tom e intenção dependem do contexto — humorístico, crítico ou explicativo.

Depois de alguns copos, começou a contar segredos que nunca tinha dito — afinal, o bom vinho faz o homem desapercebido.
Disse aquilo sem pensar; o jantar tinha sido longo e o bom vinho fez o homem desapercebido.
Quando vêem os amigos e o copo corre solto, lembram-se deste ditado: o bom vinho faz o homem desapercebido.

A moderação evita lapsos de comportamento, independentemente da bebida.
Nem todo consumo de vinho causa desinibição; depende de quantidade e de cada pessoa.
Culpar apenas a bebida ignora responsabilidade individual e social.
Avisos contemporâneos sobre os riscos do álcool e do consumo excessivo.