O grande defeito do rato é ser guloso.

Indica que a principal falha de alguém (ou algo) é a gula/ganância; refere‑se ao perigo ou à consequência negativa da cobiça.

Versão neutra

O principal defeito do rato é a gula.

O provérbio é ofensivo?
Não necessariamente, mas pode ser interpretado como crítico ou pejorativo se aplicado directamente a uma pessoa; use‑o com prudência para evitar ofensa.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em comentários morais ou práticos sobre comportamentos de ganância ou excesso de desejo por bens/benefícios, especialmente em contexto informal.
Tem origem literária conhecida?
Não há registo de autor ou obra concretos; é um ditado de tradição oral que circula em comunidades lusófonas.
O provérbio aplica‑se apenas a pessoas?
Não — pode aplicar‑se a instituições, empresas ou projectos quando a ganância ou a procura excessiva por resultados causa problemas.

Usa‑se para criticar comportamentos dominados pela gula, avareza ou excesso de desejo por bens ou prazeres.
Tom didáctico e moralizante; funciona bem em conversas informais e em advertências, menos em linguagem formal académica.
Pode ser percebido como pejorativo se aplicado directamente a uma pessoa; recomenda‑se cuidado para não humilhar.
Também pode empregar‑se de forma figurada para apontar a causa principal de problemas (ex.: numa equipa, empresa ou projecto).

Quando lhe ofereceram mais trabalho do que conseguia fazer, ele aceitou por ganância; como se diz, o grande defeito do rato é ser guloso.
Numa reunião, criticaram a direcção por querer assumir tudo sem critérios — o grande defeito do rato é ser guloso, disseram.
Não culpes só a sorte; muitas decisões falham porque a equipa foi gulosa por resultados a curto prazo.

Nem sempre a 'gula' ou ganância é um defeito moral; às vezes é consequência de necessidade ou insegurança económica.
Generalizar que esse é o 'grande defeito' pode ignorar outras causas estruturais dos problemas (ex.: falta de recursos, pressão externa).
Chamar alguém de 'guloso' pode fechar o diálogo; é preferível apontar comportamentos e consequências concretas.