O medo é mau companheiro

O medo é mau companheiro.

O medo tende a atrapalhar decisões e ações, levando a hesitação, retrocesso ou julgamentos errados.

Versão neutra

O medo não é um bom companheiro.

O que quer dizer exactamente este provérbio?
Significa que o medo tende a condicionar negativamente o pensamento e a acção, fazendo com que se evitem oportunidades, se cometam erros por hesitação ou se tomem decisões precipitadas para evitar o perigo percebido.
Devo sempre ignorar o medo quando me deparo com uma decisão difícil?
Não. O provérbio alerta contra o medo paralisante, mas não aconselha ignorar sinais legítimos de perigo. A prática recomendada é distinguir entre receio irracional e cautela informada e agir com informação e planeamento.
Em que contextos posso usar este provérbio?
Usa-se em conselhos sobre carreira, projectos, relações ou quando alguém se mostra excessivamente hesitante. É adequado em linguagem coloquial, conversas de incentivo e textos de opinião, evitando-se em contextos clínicos de saúde mental.

Usa-se para advertir alguém contra a passividade ou a indecisão provocada pelo receio.
Registo: coloquial a semi-formal; apropriado em conversas quotidianas, aconselhamento e escrita não técnico-profissional.
Não deve ser usado para desvalorizar problemas de ansiedade clínica; há diferença entre medo adaptativo e distúrbios que exigem ajuda profissional.
Aplica-se tanto a decisões individuais (carreira, relacionamentos) como a atitudes colectivas (equipa, comunidade).

Quando a equipa hesitou por receio de falhar, o líder recordou-lhes que 'o medo é mau companheiro' e incentivou um plano de ação reflectido.
Ela deixou de candidatar-se a empregos por medo; o familiar lembrou-lhe que 'o medo é mau companheiro' e sugeriu começar com vagas menos exigentes.
Antes de emprender a viagem de estudo, pensou várias vezes em desistir, mas lembrou-se de que o medo é mau companheiro e acabou por ir.