O melhor da medicina, é usá-la pouco
Valoriza a prevenção, a moderação e a manutenção da saúde de modo a reduzir a necessidade de tratamentos médicos.
Versão neutra
A melhor medicina é a que se usa o mínimo possível.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio na prática?
Significa que é preferível manter a saúde através de prevenção e hábitos saudáveis, reduzindo a necessidade de tratamentos médicos, sempre sem descurar intervenções quando estas são necessárias. - É um apelo contra a medicina moderna?
Não necessariamente. O provérbio não rejeita a medicina, mas sublinha a importância da prevenção e do uso ponderado de tratamentos. Há situações em que a intervenção médica é essencial. - Quando não devo aplicar este provérbio?
Não se deve aplicá-lo para justificar a recusa de tratamentos comprovados, atrasar cuidados urgentes ou interromper medicação de doenças crónicas sem orientação profissional.
Notas de uso
- Usado para promover hábitos saudáveis e prevenção em vez de depender exclusivamente de remédios.
- Tom e registro: proverbial, aconselhador e moderadamente formal — apropriado em conversas gerais, textos de saúde pública ou conselhos familiares.
- Não é um apelo absoluto contra a medicina; assume-se que tratamentos são necessários em certas circunstâncias.
- Aplicável a contextos de saúde física, mental e de políticas de saúde (por exemplo, promoção da vacinação, estilos de vida saudáveis).
Exemplos
- O médico insistiu em medidas preventivas antes de prescrever mais comprimidos; afinal, o melhor da medicina é usá-la pouco.
- Eles preferiram investir em alimentação equilibrada e exercício — acreditam que o melhor da medicina é usá-la pouco.
- Numa política de saúde responsável, muitas intervenções visam reduzir a necessidade de tratamento médico, porque o melhor da medicina é usá-la pouco.
Variações Sinónimos
- Quanto menos remédio, melhor.
- A melhor cura é a prevenção.
- A melhor medicina é a que evita ser necessária.
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar
- Prevenir é melhor do que remediar
- Doente que muito remédio toma, muito tempo não vive (variação popular sobre excessos)
Contrapontos
- Nem sempre é correto usar pouca medicina: doenças agudas, infeções graves e condições crónicas podem exigir medicação rigorosa e imediata.
- A ideia pode ser mal interpretada como incentivo à negação de tratamentos necessários, como vacinas ou antibióticos quando indicados.
- Em casos de adesão terapêutica (p. ex. hipertensão, diabetes), reduzir o uso de medicação sem supervisão traz riscos substanciais.
Equivalentes
- Inglês
The best medicine is the one used sparingly. - Espanhol
Lo mejor de la medicina es usarla poco. - Francês
Le meilleur de la médecine, c'est de s'en servir peu. - Alemão
Das Beste an der Medizin ist, sie wenig zu benutzen.