O que está mais perto do castiçal é o que vê menos

O que está mais perto do castiçal é o que vê m ... O que está mais perto do castiçal é o que vê menos

A proximidade a um objecto, assunto ou pessoa pode reduzir a capacidade de ver o todo com clareza ou manter a imparcialidade.

Versão neutra

Quem está demasiado perto não vê bem.

Faqs

  • Quando se deve usar este provérbio?
    Usa‑se quando alguém, por estar demasiado envolvido ou próximo de um assunto, deixa de ter uma visão geral ou imparcialidade. É útil para sugerir que se faça um esforço para obter uma perspectiva externa.
  • O provérbio tem origem conhecida?
    Não há origem documentada específica para esta formulação; relaciona‑se a ideias antigas sobre a cegueira da proximidade, comuns em muitas culturas.
  • Como contrariar a situação que o provérbio descreve?
    Técnicas úteis incluem pedir opinião externa, fazer uma pausa para 'ver de fora', sistematizar critérios objectivos e alternar entre análise detalhada e abordagem global.
  • É um comentário ofensivo dizer isto a alguém?
    Depende do contexto e do tom. Pode ser interpretado como crítica à objectividade da pessoa; recomenda‑se explicar a observação e propor soluções construtivas.

Notas de uso

  • Usa‑se sobretudo num sentido figurado para criticar falta de visão global ou de objectividade.
  • Aplica‑se em contextos de opinião, avaliação, investigação e resolução de problemas.
  • Também pode ter leitura literal: um candeeiro muito brilhante encandeia quem está perto.
  • Tom e registo: proverbio tradicional, adequado em linguagem informal ou reflexiva; evitar em situações formais sem explicação.

Exemplos

  • Na reunião sobre o projecto, quem trabalha todos os dias nos pormenores não consegue avaliar a estratégia geral — o que está mais perto do castiçal é o que vê menos.
  • Se queres uma opinião imparcial, pede a alguém exterior à equipa; às vezes a proximidade impede ver soluções óbvias.

Variações Sinónimos

  • Quem está perto do lume não vê bem
  • Não ver o bosque pelas árvores
  • Quem está demasiado próximo perde a perspectiva

Relacionados

  • Não ver o bosque pelas árvores
  • Mais vale um olhar de fora
  • A familiaridade pode tolher o juízo

Contrapontos

  • Proximidade também fornece detalhe e experiência: quem está perto pode conhecer subtilezas que um observador externo não percebe.
  • Em certos problemas, a solução exige conhecimento íntimo do assunto; afastar‑se cega para pormenores importantes.
  • Equilíbrio prático: combinar a visão de quem está perto com perspectivas externas para uma avaliação completa.

Equivalentes

  • inglês
    You can't see the wood for the trees.
  • espanhol
    No ver el bosque por los árboles.