O milagre é acreditar nele.

Sublinhar que a crença ou a confiança numa possibilidade pode ser o fator decisivo para que essa possibilidade se concretize ou tome forma.

Versão neutra

Acreditar numa possibilidade pode contribuir decisivamente para que ela se realize.

O provérbio é de origem religiosa?
Não necessariamente. Embora seja compatível com ideias religiosas sobre fé, é usado tanto em contextos espirituais como seculares para enfatizar o papel da crença e da atitude mental.
Significa que só devemos acreditar e nada fazer?
Não. O provérbio destaca o poder da crença, mas não substitui a necessidade de ação, planeamento e competência prática.
Quando é adequado usar este provérbio?
É apropriado para encorajar alguém, realçar a importância da atitude positiva ou comentar o efeito da confiança numa situação; evite‑o em contextos que exijam avaliação técnica rigorosa.

Usa‑se para encorajar alguém a confiar nas próprias capacidades ou numa solução quando a dúvida impede a ação.
Aparece tanto em contextos religiosos e espirituais como em contextos laicos (motivação, placebo, psicologia positiva).
Não deve ser interpretado como substituto de ação prática, conhecimento técnico ou avaliação crítica.

Quando deixou de hesitar e passou a trabalhar com convicção, as coisas começaram a melhorar — às vezes o milagre é acreditar nele.
Num tratamento experimental, parte do benefício veio da atitude positiva do doente: por vezes, o milagre é acreditar nele.
Num projeto de equipa, a confiança mútua desbloqueou soluções criativas; tal como costuma dizer-se, o milagre é acreditar nele.

A crença por si só não basta: é frequentamente necessária ação, planeamento e conhecimento técnico.
Confundir esperança com negligência pode conduzir a decisões perigosas em áreas como saúde ou finanças.
Ceticismo racional é útil: nem tudo o que desejamos é possível ou desejável apenas por acreditarmos.