O pouco basta, e o muito se gasta

O pouco basta, e o muito se gasta.

Apreciação da moderação: aquilo que é pouco mas suficiente satisfaz, enquanto o excesso tende a ser desperdiçado ou gastado sem proveito.

Versão neutra

O pouco chega; o muito tende a ser desperdiçado.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado ao aconselhar sobre consumo, planeamento doméstico ou sustentabilidade, quando se quer salientar que a moderação evita desperdício.
Significa isto que nunca devemos ter mais do que o mínimo?
Não; o provérbio salienta uma tendência, não uma regra absoluta. Há casos em que mais quantidade é necessária ou vantajosa (segurança, ofertas de escala, estoques para crise).
Qual a diferença entre este provérbio e 'menos é mais'?
'Menos é mais' enfatiza que simplicidade pode melhorar qualidade ou eficácia; este provérbio destaca sobretudo a prudência financeira e o risco de desperdício com excesso.
Pode ser usado em contextos profissionais?
Sim, especialmente em gestão de recursos, controlo de inventário e políticas de sustentabilidade, mas convém reconhecer exceções técnicas.

Empregado como advertência sobre consumismo e desperdício, especialmente em contextos domésticos e económicos.
Tom aconselhável e prudente; pode soar moralista se usado repetidamente ou com quem tem outra necessidade económica.
Aplicável a bens materiais e a comportamentos (tempo, trabalho, atenção), mas não é regra absoluta: há situações em que a quantidade adicional traz benefícios reais (economias de escala, provisões para emergências).
Registo coloquial e proverbial; adequado em conversas, conselhos familiares, textos sobre frugalidade e sustentabilidade.

No frigorífico da festa sobrou tanta comida que foi difícil aproveitar — aprendi que o pouco basta, e o muito se gasta.
Ao planear o orçamento mensal, percebi que controlar as compras funciona: o pouco basta e evitamos gastar demais em coisas supérfluas.
Numa horta familiar, colher só o necessário garante menos trabalho e menos desperdício: o pouco basta, e o muito se gasta.

Situações com economias de escala: comprar ou produzir em maior quantidade pode reduzir custos unitários.
Provisões para emergências ou períodos de escassez justificam ter mais do que o mínimo necessário.
Em certos investimentos ou infraestruturas, um maior volume pode aumentar eficiência ou segurança.

inglês
Enough is as good as a feast / Little is enough, and much is wasted (equivalente aproximado)
espanhol
Lo poco basta y lo mucho se desperdicia (tradução aproximada)
francês
Le peu suffit, et le trop se gaspille (tradução aproximada)
alemão
Wenig ist genug, und viel wird verschwendet (tradução aproximada)