O pouco com Deus é muito.

Mesmo uma pequena quantidade ou recurso, quando abençoado ou acompanhado de fé/ajuda, torna‑se suficiente ou valioso.

Versão neutra

O pouco, com apoio e boa vontade, chega para ser suficiente.

O que significa este provérbio de forma simples?
Significa que, mesmo tendo pouco, a presença, bênção ou apoio (divino ou simbólico) torna esse pouco suficiente ou valioso.
É um dito exclusivamente religioso?
Tem origem e tom religiosos populares, mas pode ser usado de forma metafórica, referindo‑se a confiança, apoio social ou à valorização do essencial.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao consolar alguém com poucos recursos, ao sublinhar a importância da moderação ou ao valorizar partilha e gratidão; evite‑o quando possa encorajar passividade perante situações injustas.

Provérbio de uso popular, com tom religioso e moralizante.
Empregado para consolar quem tem poucos meios ou para valorizar a moderação e a gratidão.
Pode aparecer em contextos familiares, comunitários ou religiosos; registado como linguagem quotidiana e coloquial.
Cuidado: usado de forma acrítica pode justificar passividade perante injustiças económicas.

Depois da enchente, a família reuniu o pouco que tinha e repetiu: 'O pouco com Deus é muito' para manter a esperança.
Embora o ordenado seja pequeno, ela diz que 'o pouco com Deus é muito' e gere o orçamento com prudência.
Na tasca da aldeia, os vizinhos partilharam alimentos e lembraram‑se do provérbio quando perceberam que o essencial chegava para todos.

Mais vale pouco e bom do que muito e de pouca qualidade.
Deus ajuda quem cedo madruga (ideia de apoio divino, mas com ênfase no esforço).
Quem tudo quer, tudo perde (valoriza moderação).

Pode ser usado para justificar falta de ação política ou social perante pobreza: 'aceitar pouco porque se crê que basta'.
Perspetiva secular: sem medidas práticas, a confiança religiosa não resolve carências materiais.
Alguns entendem que não dispensa o esforço pessoal ou a responsabilidade coletiva.