O que é bom, custa caro.
Coisas de qualidade exigem maior despesa — o preço tende a refletir o valor ou esforço necessário.
Versão neutra
O que tem boa qualidade tende a ter um custo mais elevado.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Use‑o ao discutir compras, serviços ou escolhas em que qualidade, durabilidade ou segurança justificam um custo maior; evite presumir que preço é o único indicador de qualidade. - O provérbio é sempre verdadeiro?
Não. É uma regra prática: muitas vezes o preço reflete qualidade, mas há exceções — produtos sobrevalorizados, promoções ou opções económicas que cumprem bem a função. - Como avaliar se vale a pena pagar mais?
Considere garantias, avaliações independentes, custo total de utilização, frequência de uso e alternativas de reparação ou segunda‑mão antes de decidir.
Notas de uso
- Usa‑se para justificar a escolha de um produto ou serviço mais caro por causa da sua qualidade ou durabilidade.
- Pode ser dito de forma afirmativa (aconselhar) ou irónica (criticar preços excessivos).
- Não é uma regra económica absoluta: serve sobretudo como orientação prática ao comprar ou contratar.
- Ao empregar o provérbio, convém avaliar outros factores: reputação, garantias, manutenção e alternativas.
Exemplos
- Quando o automóvel teve problemas dois meses depois de o comprar, concluímos que, de facto, o que é bom custa caro — devia ter investido mais num modelo com melhores revisões.
- Preferi contratar a empresa com referências e preço superior; às vezes o que é bom custa caro, mas evita dores de cabeça a curto prazo.
- Ao comprar roupa para o trabalho, lembrei‑me do provérbio: o que é bom custa caro, por isso optei por um casaco de melhor corte e material.
Variações Sinónimos
- O barato sai caro.
- Quem compra barato, compra caro.
- Quem paga pouco, paga duas vezes.
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar (no sentido de investir agora para evitar custo futuro).
- Quem tudo quer, tudo perde (relacionado com escolhas ponderadas de qualidade vs quantidade).
Contrapontos
- Preço elevado não garante qualidade — há produtos sobrevalorizados por marca ou marketing.
- Existem alternativas económicas e sustentáveis (segunda‑mão, reparação) que podem ser igualmente adequadas.
- Inovações tecnológicas e concorrência podem reduzir custos sem sacrificar qualidade.
- Avaliar custo total de propriedade: um preço mais alto pode não compensar se os custos de manutenção forem elevados.
Equivalentes
- inglês
You get what you pay for. - espanhol
Lo bueno cuesta. - francês
Le bon a un prix. - alemão
Gutes hat seinen Preis. - italiano
Il buono costa.