O que o menino ouviu ao lar, di-lo ao portal.

O que o menino ouviu ao lar, di-lo ao portal.
 ... O que o menino ouviu ao lar, di-lo ao portal.

As crianças tendem a repetir em público o que ouvem em casa; alerta para a responsabilidade dos adultos nas palavras e no exemplo.

Versão neutra

O que a criança ouve em casa, diz-o na rua.

Faqs

  • Qual é a mensagem principal deste provérbio?
    Que as crianças repetem com facilidade o que ouvem em casa, pelo que os adultos devem ter cuidado com as palavras, comportamentos e exemplos que oferecem.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Ao aconselhar pais ou cuidadores, ao comentar o impacto de conversas privadas que foram tornadas públicas por crianças, ou ao sublinhar a importância do exemplo familiar.
  • Deve-se culpar a criança por repetir o que ouviu?
    Não; o provérbio aponta para a responsabilidade dos adultos que comunicam e modelam comportamentos. Em vez de culpar, é mais útil explicar e orientar a criança sobre o que é adequado dizer.

Notas de uso

  • Usado para chamar a atenção de pais, educadores ou adultos sobre o efeito das suas palavras e comportamentos perante crianças.
  • Tom geralmente correctivo ou preventivo; aparece em contextos familiares, escolares e comunitários.
  • Registo coloquial e proverbial; compreende-se facilmente em todas as faixas etárias num contexto cultural lusófono.

Exemplos

  • Quando os pais discutem à frente dos filhos, estes podem reproduzir a conversa na escola — o que o menino ouviu ao lar, di-lo ao portal.
  • Se numa família se comenta boatos, é provável que as crianças os repitam a vizinhos e colegas; convém evitar linguagem imprópria em sua presença.

Variações Sinónimos

  • O que a criança ouve em casa, conta na rua.
  • O que o menino ouve em casa, diz-o à porta.
  • O que se diz ao lar, sai ao portal.

Relacionados

  • Os filhos são espelhos dos pais.
  • Ensina o filho no caminho em que deve andar.
  • Mais vale o exemplo do que a palavra.

Contrapontos

  • Nem tudo o que a criança diz é factual ou intencional; as crianças podem interpretar mal ou exagerar o que ouviram.
  • A responsabilidade última sobre o que é transmitido às crianças recai nos adultos, não nas crianças.
  • Há situações em que os adultos não têm controlo total sobre o que a criança repete (influência de pares, meios digitais).

Equivalentes

  • English
    What a child hears at home, he says in the street.
  • Español
    Lo que el niño oye en casa, lo dice en la calle.
  • Français
    Ce que l'enfant entend à la maison, il le répète à la porte.