O 'se eu soubesse' é santo que nunca valeu para ninguém.

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A expressão critica o arrependimento especulativo: lamentar hipóteses passadas («se eu soubesse...») não altera o resultado nem resolve o problema.

Versão neutra

Dizer «se eu soubesse» não resolve nada.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando alguém se prende a hipóteses passadas que não alteram o presente; serve para redirecionar a atenção para soluções práticas ou aprendizagem.
  • É um provérbio ofensivo?
    Geralmente não; pode ser recebido como insensível se usado sem tato quando alguém está a sofrer. Melhor emparelhar com apoio prático.
  • Significa que não se deve refletir sobre erros?
    Não. O provérbio critica o arrepender-se estéril. A análise construtiva dos erros para melhorar no futuro continua a ser recomendada.
  • Tem origem histórica conhecida?
    Não há autor nem origem documentada; trata‑se de expressão popular transmitida oralmente.

Notas de uso

  • Usado para desencorajar remorsos inúteis e focar na ação prática ou na aprendizagem.
  • Tom pode ser consolador (apaziguar quem se culpa) ou censurador (repreender quem fica em lamentos).
  • Registo coloquial e corrente; apropriado em contextos familiares, de trabalho e orientações práticas.
  • Não impede analisar o que correu mal para melhorar no futuro — o provérbio destaca a inutilidade do arrependimento estéril, não da reflexão útil.

Exemplos

  • Depois do atraso no voo, o chefe disse: «O ‘se eu soubesse’ é santo que nunca valeu para ninguém» e concentrou-se em reorganizar o cronograma.
  • Quando a avó lamentou não ter ensinado certa receita, a filha respondeu com calma: «Não adianta o ‘se eu soubesse’ — vamos agora aprender juntas».
  • Após um erro na declaração de impostos, ele deixou de se martirizar: «O ‘se eu soubesse’ é santo que nunca valeu para ninguém» e marcou uma consulta com o contabilista.

Variações Sinónimos

  • Se eu soubesse... (frase isolada usada para exprimir arrependimento)
  • Não adianta chorar pelo leite derramado.
  • De nada serve o 'se'.
  • Quando o mal está feito, o remédio é remediar.

Relacionados

  • Não adianta chorar pelo leite derramado
  • É inútil chorar sobre o leite derramado
  • Depois do prejuízo, remediar é o que conta

Contrapontos

  • A reflexão sobre o que falhou (análise de causas) é útil para evitar repetição — o provérbio refere-se ao lamento improdutivo, não à aprendizagem.
  • Alguns arrependimentos podem ser sinal de mudança de comportamento futura, pelo que reconhecer o erro tem valor prático.

Equivalentes

  • Inglês
    ‘If only I had known’ is no use — or the proverb-like idea: 'Hindsight is 20/20' / 'There's no use crying over spilt milk.'
  • Espanhol
    «El 'si lo hubiera sabido' no sirve de nada» / «No sirve de nada llorar sobre la leche derramada.»
  • Francês
    «Le 'si j'avais su' ne sert à rien» / «Il ne sert à rien de pleurer sur le lait renversé.»