O segredo mais bem guardado é o que a ninguém é revelado.

Um segredo só é verdadeiramente seguro quando ninguém o conhece; se não há quem saiba, não há risco de divulgação.

Versão neutra

O segredo mais seguro é aquele que ninguém conhece.

Qual é a origem deste provérbio?
A origem exacta não é conhecida; corresponde a uma ideia comum nas várias línguas de que o silêncio protege informações. Por isso existe em formas semelhantes noutras culturas.
Quando devo usar este provérbio?
Use-o para aconselhar discreção ao partilhar informações sensíveis, para justificar silêncio sobre algo, ou de forma irónica quando um segredo se mantém por ninguém o conhecer.
Há exceções éticas a esta máxima?
Sim. Não se deve manter silêncio quando isso põe em risco terceiros ou perpetua injustiças; a transparência pode ser necessária por motivos legais ou morais.
É equivalente a 'Silêncio é ouro'?
Estão relacionados — ambos valorizam o silêncio — mas o provérbio em análise foca-se especificamente na manutenção de segredos através da ausência de divulgação.

Usa-se para sublinhar a eficácia do silêncio como forma de proteção de informação.
Serve tanto como conselho prático (não contar a ninguém) como comentário irónico sobre rumores.
Não distingue entre segredos benignos e perigosos — o contexto ético importa.
Comum em conversas informais, mas também aplicável em contextos profissionais (confidencialidade).

Se queres que essa surpresa se mantenha, lembra-te: o segredo mais bem guardado é o que a ninguém é revelado.
Na reunião disseram que havia novidades, mas como ninguém sabia ao certo, acabou por ser o segredo mais bem guardado.
Por questões legais, a empresa não comentou o processo; às vezes o segredo mais bem guardado é o silêncio dos que sabem.

Nem todos os segredos devem ser guardados: segredos que põem em risco pessoas exigem divulgação (ex.: crime, abuso).
A cultura de segredo em organizações pode ocultar falta de transparência e facilitar abusos.
Guardar segredos pessoais pode prejudicar relações se a confiança for usada para esconder atitudes danosas.
A máxima valoriza o silêncio, mas nem sempre fomenta responsabilidade ética.