O trabalho do menino é pouco, mas quem o despreza é louco.
Mesmo uma tarefa pequena tem valor; desprezá-la mostra falta de juízo.
Versão neutra
O trabalho da criança é pouco, mas quem o despreza é insensato.
Faqs
- Quando se usa este provérbio?
Usa-se para lembrar que pequenos esforços ou contributos têm valor e que desdenhá‑los é falta de juízo; aplica‑se em situações de trabalho, colaboração ou ajuda comunitária. - É apropriado usá‑lo em contextos formais?
Por ser coloquial e com tom admonitório, convém evitar em contextos muito formais ou profissionais; prefira versões neutras ou linguagem objetiva. - Há problemas éticos associados a este provérbio?
Sim. Pode ser mal interpretado como justificação de trabalho infantil ou exploração. Também contém «louco», termo que hoje pode ser considerado estigmatizante.
Notas de uso
- Geralmente usado para salientar a importância de pequenas contribuições ou esforços.
- Tom admonitório: serve para repreender quem menospreza tarefas ou contributos considerados insignificantes.
- Registro coloquial; comum em contextos familiares e rurais, mas compreendido em contextos urbanos.
- Não deve ser usado para justificar exploração do trabalho infantil nem para minimizar direitos ou condições laborais.
- A palavra «louco» é uma hipérbole moral; em contextos sensíveis escolha versões menos estigmatizantes.
Exemplos
- Quando os voluntários ofereceram pequenas tarefas, o encarregado disse: «O trabalho do menino é pouco, mas quem o despreza é louco», e distribuiu funções a todos.
- Ao ver alguém recusar uma ajuda modesta, a vizinha comentou: «Não menosprezes — o trabalho do menino é pouco, mas quem o despreza é louco.»
- Num debate sobre estágios, alguém usou a versão neutra: «O trabalho da criança é pouco, mas quem o despreza revela falta de visão sobre formação.»
Variações Sinónimos
- O trabalho da criança é pouco, mas quem o despreza é tolo.
- Quem despreza o pouco é tolo.
- Não desprezes o pouco que se oferece.
- Não desprezes as pequenas coisas.
Relacionados
- Não desprezes o pouco.
- Mais vale pouco do que nada.
- Devagar se vai ao longe.
- Quem tudo quer, tudo perde.
Contrapontos
- Pode ser interpretado como legitimação de tarefas insignificantes em vez de exigir condições ou reconhecimento adequados.
- O uso da palavra «louco» pode estigmatizar doenças mentais; versões contemporâneas preferem termos como «insensato» ou «tolo».
- Em contexto histórico, provérbios semelhantes foram por vezes invocados para aceitar trabalho infantil; hoje tal uso é eticamente problemático.
Equivalentes
- inglês
A child's work is small, but whoever despises it is foolish. - espanhol
El trabajo del niño es poco, pero quien lo desprecia está loco. - francês
Le travail de l'enfant est peu de chose, mais celui qui le méprise est insensé. - alemão
Die Arbeit des Kindes mag klein sein, doch wer sie verachtet, ist töricht.