O zombar não tem resposta

O zombar não tem resposta.

Sugere que a troça ou a zombaria não merece resposta; responder só lhe dá atenção ou prolonga a provocação.

Versão neutra

Não vale a pena responder à zombaria; a indiferença é geralmente a melhor resposta.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para aconselhar silêncio ou indiferença perante provocações leves ou quando responder só iria alimentar a atenção do provocador.
Significa que nunca devemos reagir à zombaria?
Não necessariamente. Há situações (assédio, difamação, ameaças) em que é apropriado responder, pedir apoio ou tomar medidas formais.
É apropriado dizer isto numa conversa delicada?
Depende do tom e do contexto. Dito de forma brusca pode parecer insensível; como conselho, é melhor explicar por que o silêncio pode ser mais eficaz.

Usado para aconselhar silêncio ou indiferença perante provocações ou gozo.
Registo informal a neutro; comum em contextos familiares, escolares ou chat online.
Implica que a reacção passiva é mais eficaz do que a retaliação verbal.
Não se aplica automaticamente a insultos graves, ameaças ou situações de assédio — nesses casos, intervir ou procurar ajuda pode ser necessário.
Pode ser interpretado como conselho de autocontrolo e preservação da dignidade.

Quando começaram a gozar na reunião, ele manteve-se calmo porque sabia que o zombar não tem resposta e preferiu focar-se no trabalho.
Na discussão online, muitos repetiam que 'o zombar não tem resposta' para desencorajar respostas inflamadas que só aumentariam a polémica.
A mãe explicou ao filho que, na escola, às vezes o melhor é ignorar as provocações: o zombar não tem resposta, e reagir pode agravar a situação.

Responder pode ser necessário se a zombaria constituir assédio, difamação ou ameaçar a segurança de alguém.
Ignorar pode não resolver um problema estrutural (por exemplo, bullying continuado na escola) que exige intervenção.
Em alguns contextos justificáveis, uma resposta firme e proporcional ajuda a estabelecer limites e a proteger reputações.