Os extremos tocam-se

Duas posições muito opostas acabam por se assemelhar ou convergir em resultado, método ou consequência.

Versão neutra

Posições extremas tendem a convergir em certas ações ou consequências.

Quando se aplica este provérbio?
Aplica-se quando se observa que atitudes, métodos ou consequências de posições muito opostas acabam por ser semelhantes ou terem efeitos idênticos.
É um juízo negativo ou positivo?
Geralmente é usado de forma crítica ou neutra para apontar convergência indesejada entre extremos, mas o tom depende do contexto.
Posso usar o provérbio em contextos formais?
Sim, é aceitável em textos de opinião ou análise, desde que acompanhado de exemplos ou argumentos que expliquem a observação.
Há risco de simplificação ao usar este provérbio?
Sim. Usá-lo sem análise pode ocultar diferenças importantes entre posições que parecem semelhantes à superfície.

Usado para alertar que atitudes ou posições radicais, embora pareçam opostas, podem levar aos mesmos efeitos práticos.
Comum em comentários políticos, sociais e morais, onde se querem destacar semelhanças na prática entre correntes opostas.
Tom geralmente crítico ou analítico; pode ser usado tanto em registo informal como em textos de opinião.
Não é uma prova lógica: serve como observação empírica ou retórica e não substitui análise detalhada dos casos.

No debate, ambos os grupos usaram táticas de intimidação; afinal, os extremos tocam-se.
Quando deixou de dialogar, passou do idealismo à intolerância — prova de que, por vezes, os extremos se tocam.

Nem sempre: posições opostas podem permanecer claramente distintas na intenção e no resultado.
Valorização do equilíbrio e da moderação como resposta à ideia de que extremos se tocam.
Cuidado com generalizações que podem ocultar diferenças reais entre movimentos ou ideias.