Aquele que muito viveu, sabe menos que o que muito viu

Aquele que muito viveu, sabe menos que o que muito ... Aquele que muito viveu, sabe menos que o que muito viu.

Valoriza a experiência observacional e a diversidade de vivências sobre a mera longevidade; ver e experimentar traz mais saber prático do que apenas viver muitos anos.

Versão neutra

Quem viu muita coisa sabe mais do que quem apenas viveu muito tempo.

Faqs

  • O que significa exactamente este provérbio?
    Significa que a diversidade e a qualidade das experiências observadas e vividas activamente tendem a produzir mais conhecimento prático do que a mera acumulação de anos de vida sem atenção ou variedade.
  • Quando é apropriado usá‑lo?
    Quando se quer valorizar aprendizagem prática, viagens, curiosidade intelectual ou experiências diversas face à simples longevidade; também em debates sobre inovação e adaptação.
  • É um provérbio que desvaloriza os idosos?
    Não necessariamente; pretende sublinhar a diferença entre tempo vivido e experiências significativas. Deve ser usado com cuidado para não parecer um ataque à condição etária.
  • Como aplicar esta ideia no trabalho?
    Dar peso a candidaturas ou propostas que demonstrem experiências concretas e variadas, promover mobilidade, intercâmbios e formação prática junto de equipas intergeracionais.

Notas de uso

  • Usa‑se para enfatizar que a acumulação de experiências variadas (viagens, trabalho diverso, atenção) gera conhecimento mais útil do que o tempo cronológico.
  • Aconselhável em conversas sobre formação prática, aprendizagem ao longo da vida e abertura a novas perspetivas.
  • Não deve ser interpretado como desvalorização total da sabedoria dos mais velhos; muitas vezes ambos (idade e observação) contribuem para o conhecimento.
  • Tom: pedagógico, comparativo; evita‑se em contextos que possam ser percebidos como insulto directo a alguém pela idade.

Exemplos

  • Na reunião, o jovem consultor trouxe dados de mercados estrangeiros que ninguém na equipa, apesar da longevidade no cargo, tinha observado — a lição do provérbio aplicou‑se na prática.
  • Ele viveu noventa anos, mas não viajou nem estudou novas tecnologias; a sobrinha, que “muito viu” nas suas deslocações e cursos, tinha soluções mais actuais.

Variações Sinónimos

  • Quem muito vê, muito sabe.
  • A experiência observada vale mais do que os anos vividos sem prestar atenção.
  • Quem tem olhos abertos aprende mais do que o que tem só anos.

Relacionados

  • A experiência é a melhor professora.
  • Viajar abre a mente.
  • Saber ouvir é metade do saber.

Contrapontos

  • O diabo sabe mais por velho do que por diabo (proverbio que valoriza a idade como fonte de sabedoria).
  • Com a idade vem a sabedoria.
  • Mais vale a experiência dos anos.

Equivalentes

  • Inglês
    He who has lived long knows less than he who has seen much (literal translation); related idea: "Experience is the best teacher."
  • Espanhol
    El que mucho ha vivido sabe menos que el que mucho ha visto (tradução literal); idea afin: "La experiencia es la mejor maestra."
  • Francês
    Celui qui a beaucoup vécu sait moins que celui qui a beaucoup vu (tradução literal).
  • Alemão
    Wer viel gelebt hat, weiss weniger als der, der viel gesehen hat (tradução literal).