Os vermes roem os mortos, as preocupações os vivos.
Proverbios Judaicos
As preocupações corroem quem está vivo do mesmo modo que os vermes corroem os mortos: a ansiedade e a angústia prejudicam a saúde e o bem-estar.
Versão neutra
As preocupações corroem os vivos da mesma forma que os vermes corroem os mortos.
Faqs
- O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que as preocupações e a ansiedade corroem a pessoa viva internamente, causando danos à saúde e ao bem‑estar, tal como os vermes destroem um corpo morto. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer alertar alguém sobre os efeitos nocivos da preocupação contínua, para ilustrar o custo psicológico do stress ou em contexto literário para enfatizar angústia. - É um provérbio fatalista ou desencoraja a precaução?
O provérbio destaca o impacto negativo da preocupação excessiva; não necessariamente desencoraja precauções sensatas, mas adverte contra o medo obsessivo que impede a vida plena.
Notas de uso
- Usa‑se para alertar contra a excessiva ansiedade e o efeito debilitante das preocupações constantes.
- Tem conotação proverbial e moralizadora; aparece em contextos de aconselhamento, literatura e conversação.
- Não descreve uma solução prática, antes sinaliza o custo psicológico e físico de preocupar‑se demais.
- Pode ser citado para justificar a necessidade de reduzir o stress ou procurar ajuda profissional.
- Em discurso moderno, costuma acompanhar recomendações sobre gestão do stress e prioridades.
Exemplos
- Quando a matriarca disse «os vermes roem os mortos, as preocupações os vivos», quis lembrar‑nos que a ansiedade está a consumi‑la mais do que qualquer doença.
- Ele deixou o trabalho porque acreditava que as preocupações constantes já o estavam a corroer; como se costuma dizer, os vermes roem os mortos, as preocupações os vivos.
- Num artigo sobre saúde mental o autor usou o provérbio para ilustrar que a preocupação crónica tem efeitos reais na saúde física.
Variações Sinónimos
- As preocupações corroem mais do que a morte
- Preocupar mata aos poucos
- A ansiedade consome os vivos
Relacionados
- Quem muito se preocupa, pouca vida desfruta
- Não vale a pena preocupar‑se até que algo aconteça
- Prevenir é melhor do que remediar (quando a preocupação leva à ação preventiva)
Contrapontos
- Preocupação moderada pode motivar ação preventiva útil (ex.: consultas médicas, planeamento).
- Nem todas as formas de preocupação são improdutivas; a preocupação focada pode resolver problemas reais.
- O provérbio enfatiza o custo emocional, mas não pretende desvalorizar a prudência nem a preparação.
Equivalentes
- Inglês
Worry eats away at the living as worms devour the dead (equivalent idea: "Worry eats you up"). - Espanhol
Las preocupaciones comen a los vivos como los gusanos a los muertos. - Francês
Les soucis rongent les vivants comme les vers rongent les morts. - Alemão
Sorge frisst den Lebenden, wie Würmer den Toten (tradução aproximada).